Blacks’ Myths Inês Malheiro
11 Março 22h30 Sala 6 6€ / 3€ sub-25
Diretamente de Washington, Estados Unidos, os 𝗕𝗹𝗮𝗰𝗸𝘀’ 𝗠𝘆𝘁𝗵𝘀 são o duo de Warren Crudup III (bateria) e Luke Stewart (baixista, que muitos reconhecerão como membro dos sublimes Irreversible Entanglements). Entre qualquer coisa entre o free-jazz, o pós-hardcore e o noise, a dupla, já com dois discos no bolso, tem vindo a dinamitar as noções mais-ou-menos pré-feitas da herança musical afro-americana, refletindo de forma explosiva as tensões e bagagens históricas indissociáveis da comunidade. Prazer imenso em receber um show da banda na sua primeira vinda ao país.
𝗜𝗻ê𝘀 𝗠𝗮𝗹𝗵𝗲𝗶𝗿𝗼 é uma bracarense que emergiu fulgurante no último ano com os maravilhosos “Deusa Náusea” e “Liquify, Spread and Float”, discos que reflectem uma visão simultaneamente consolidada e aberta, em que todos os caminhos parecem ainda possíveis nas múltiplas intersecções entre o rock, o glitch, o jazz e qualquer coisa que ainda pode ser canção e ainda pode ser pop. Espelho fascinante da Era que é todas-as-coisas-ao-mesmo-tempo, no que de bom isto possa significar, portas abertas à estreia barreirense desta promessa mais que certa.
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Directly from Washington, USA, 𝗕𝗹𝗮𝗰𝗸𝘀’ 𝗠𝘆𝘁𝗵𝘀 are a duo composed of Warren Crudup III (drums) and Luke Stewart (bassist, who many might recognize from the sublime Irreversible Entanglements). Somewhere between free-jazz, post-hardcore and noise, the duo, who’ve released two records already, have blown up preconceived notions of African-American musical heritage, reflecting in an explosive way the tensions and the inevitable historical baggage of this community. An immense pleasure to host a show from this band on their first time in Portugal.
𝗜𝗻ê𝘀 𝗠𝗮𝗹𝗵𝗲𝗶𝗿𝗼 is a musician from Braga who dazzlingly emerged in the last year with the wonderful “Deusa Náusea” and “Liquify, Spread and Float”, records that reflect a vision that’s simultaneously consolidated and open, where all roads still seem possible in the multiple intersections between rock, glitch and jazz, and something that can still be considered a song, and a pop song at that. A fascinating mirror of the Era of everything-all-at-once, with all the good things it can entail, the Barreiro premiere from this promising artist is not to be missed.
