Depois de meia década a levar os processos de heteronomia e mecanismos conceptuais a píncaros delirantes, Pedro Proença atirou-se nestes últimos dois anos à aguarela, esse medium complexo, tratando-a com cores fortes numa escala inusual (grande) que exige gestos rápidos, concisos e saturados.
Esta exposição, História Natural não é um regresso ao real mas uma abordagem em que a lógica das formas, a sua pura combinatória, se desenrola em movimentos ondulatórios, vibráteis, que tanto podem encontrar o mundo imaginalis da mística persa quanto a ilustração científica setecentista. Imagens estranhas, quase cruéis, ou pelo contrário, paradisíacas. Coisas imaginárias e orquídeas concretas; delírio e atenção; o formal e o mimético; o infantil e o metafísico. Imagens directas a atiçar ou trespassar conversas.
Segunda a sexta, das 10h30 às 13h/14h às 20h, sábado, das 10h30 às 13h/14h às 19h
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