Continuamos em cena na Casa da Cultura de Santana (ao lado do Continente - Impasse da Casa da Cultura de Santana (primeira rua à direita, acima da bomba de gasolina), desta feita com espectáculos dirigidos às escolas e instituições. Dias 16, 17, 18, 19, 22, 23 e 24 de Setembro, sempre às 16H. As reservas deverão ser efectuadas até 24 horas antes. A lotação máxima da sala é de 50 lugares sentados. com Paula Erra e Élvio Camacho Classificação: M/14 Preços: 3€ (acompanhantes não pagam). A bilheteira abre às 15H. Duração: à beira de 1 hora sem intervalo. Reservas: feiticeirodonorte@feiticeirodonorte.pt ou 966183779 Da folha de sala: «Mai Maiores Qu’essei Serras, a partir do conto homónimo de Jorge Sumares, é quase todo dele. Sem termos lido o seu conto Rega (que está cá ao de leve e que à pesada só ficará para um filme), nunca o teríamos feito. Na parte que o não é, é de tantos. Inspirado em tantos, roubado a tantos, guardado de tantos. É que pelo meio de ensaios vimos Jorge Sumares no O Amor que Purifica e tudo mudou. Toca a pedir autorizações de uso e abuso. Conseguimos alvarás de grande bondade de quase todos, sobrando sempre alguma pirataria - não fosse a Feiticeiro do Norte uma esquadra teatrilha de navegação terrestre. (...) “Bem possa qu’isto já seja coisa de dois velhos, ca cabeça fraca”. Isto é o nosso ciclo agrícola, cio, canela rija, “amizidade” à terra, “isto não é sujidade: é terra, terra metida na pélia dei mãos que nunca mai larga”. Talvez seja apenas Salomé Teixeira a dar vida a duas bonecas de massa. (...) Manuel Vilão, protagonista de Rega, rouba água para encher o seu poço e dar de beber às suas laranjeiras, também o fizemos e sabemos que é pecado. PS: A gente gosta de dedicar o que faz. Desta vez vai para o José Rabeca, da venda do Craca, para o Manuel Vilão, que morreu na levada e para o nosso Gabriel Poncha (que vimos numa venda quando viemos pela primeira vez a Santana).» Nota: entre as aspas curvas é texto de Sumares. Ainda na folha de sala: «Como é que se agradece, sem ser numa posição muito dada? Agradecendo: à Secretaria Regional da Educação e Recursos Humanos (Jaime Freitas e Jorge Morgado); à Câmara Municipal de Santana (Teófilo Cunha e Élia Gouveia); ao Conservatório - Escola das Artes - Eng.º Luíz Peter Clode – CEPAM (Tomásia Alves e todos facilitadores responsáveis pela extensão do CEPAM em Santana); à Som ao Vivo (Filipe Sousa e todo o seu pessoal e aos Funcionários da Casa da Cultura de Santana. Agradecendo ainda: ao Jorge Sumares; ao Nélson Verríssimo (que um dia nos lembrou, já no face, que podia ser Jorge Sumares a dar o mote a este espectáculo); aos Herdeiros de Jorge Sumares (que nos deram a mão); à Maria João Marçal (porta voz dos herdeiros de Jorge Sumares); à Marcela Costa; à Patrícia Sumares; à Cecília e ao Maurício (Porta 33); à Ana Brandão; à Leonor Keil; ao João Carlos Abreu; ao José Viale Moutinho; ao João Pedreiro; à Teresa Amaral; ao Thierry Proença dos Santos (por nos ter conseguido o conto Rega); à Patrícia Perneta (que nos deu o contacto do serralheiro); ao António Manuel (o serralheiro); ao Heliodoro Dória (que nos emprestou os búzios); à Regina Castro e Abreu (que já nos prometeu um magote de alunos); à Agência de Promoção da Cultura Atlântica (por no seu sítio da net ter uma gravação, de 12 minutos com Borracheiros do Porto da Cruz, da qual usamos uns excertos); às bonecas de massa da Salomé Teixeira; à Primeiros Sintomas (que pré-nasceu na Madeira) e às companhias (que nos inspiram e nunca nos viram sequer). E dá para fazer agradecimentos mais especiais? Dá: Ao Pitum Keil do Amaral (que nos desenhou o logótipo e nos deu o direito a usarmos, no espectáculo, uns seus desenhos tão lindos, com a condição de não andarmos, para aqui, em panegíricos); ao Atelier Ser Criativo e nele à Márika Mankinen (nossa finlandesa que nos deu uma sala numa torre corsário, no centro do Funchal, para ensaiarmos de noite como, às vezes, tem de ser); aos Storytailors (que nos vestiram, aos poucos, enviando embrulhos, perfumados em papel tão bonito e sempre com um lacinho vermelho, desde Lisboa); à Wamãe (que nos meteu no plano e cor certa do ‘trailher’ - fazendo-nos entrar, em campo, num Ovni Mercedes Benz), àquele bandido do Filipe Ferraz (que a gente ama), ao mano Paulo Gouveia (que cuspiu fogo e nos deu, por camarim, o Estúdio 21) e à Joana Pinto (que se encantou com a gente, riu muito e nos deu alento); ao Marco Câmara (que meteu o nosso logótipo analógico em vectores); à Madeira Fisco - Graça Oliveira, Sr. Oliveira e Bruno Oliveira (que tratam das nossas contas no Dubai); à Ermelinda Silva e à Firmina Silva (que nos acarinharam com os seus lanchinhos e que nos abriram o palheiro onde guardamos parte dos nossos tarecos em Santana); à loja Flow (que nos dá o creme para a reforçar a nossa tez pálida); à Avelina Macedo (por colocar o som e a imagem com aqueles tempos só dela); ao TEF | Companhia de Teatro e nele ao Eduardo Luíz (que nos calçou parte dos pés descalços); à Carla Cunha (que antes de existirmos sequer como Teatro Feiticeiro do Norte já nos apoiava e continua a apoiar); e aos nossos maravilhosos sócios da associação que somos (aturam-nos, dão-nos pouco e muito pela cabeça abaixo e assinam de olhos fechados todos os nossos autos). A toda a gente (não isso de simpatizantes, que isso não nos basta, mas que gosta da gente aqui e noutras partes); aos que não puderam agora ajudar, mas que ajudarão; aos que não querem que a gente agradeça nada; a todos os que nos deram a mão, há mais dum ano, e ainda nos continuam a dar; e aos que a gente se esquecer, por lapso, de agradecer. Ainda um agradecimento muito especial a duas pessoas que nos acolheram e ampararam nos momentos mais árduos desta íngreme ladeira, toda a pique mesmo, de sua graça Élvio Camacho e Paula Erra. À nascença, levaram um bigode (choque eléctrico) cujas repercussões ainda se fazem sentir quando, de vez em quando, chamuscam. Encontram-se em tratamento, desde os 12 anos, nas melhores e piores salas de espectáculo do país. É dobrarmos e dobramos estes agradecimentos como se fossem lenços de linho. Como é que se agradece? Pois… só com o espectáculo.»