Hakanai – territórios transitórios é um diálogo entre os artistas Daniel Mattar e Francisco Baccaro.
Daniel Mattar segue como caminho a filosofia zen pois nos seus trabalhos percebe-se um autocontrole rigoroso, a prática da meditação, a perceção da natureza da mente em gestos precisos e limpos. A sua pesquisa vai atrás da tridimensionalidade no plano, pelo uso de tintas e/ou pigmentos minerais, o artista compõe as suas imagens intervindo sobre pequenas áreas de cartelas de tintas, embalagens, fotos de arquivos pessoais e diversas outras superfícies relativas à reprodução imagética.
Francisco Baccaro lança o seu olhar sobre arquitetura urbana, tendo como referência principal os preceitos da arte concreta, a sua relação com as cores, planos e proporções. O artista propõe uma estética diante da natural perceção dos espaços de vigência, expressados através de angulações que dialogam com a ideia de movimento concreto.
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