çhâñt élečtrónïqùe é um colectivo internacional de músicos com vontade de explorar as potencialidades da música tradicional e da electrónica. Vindos de seis países e dois continentes – Argentina, Portugal, Croácia, Bósnia e Herzegovina, França e Irlanda – encontram-se pela primeira vez em Portugal em 2019 para uma ruminação colectiva sobre a transição das fronteiras das suas heranças culturais. Como colectivo, junta-os a vontade de ver combinadas tradições de canto polifónico com sintetizadores e padrões e texturas electrónicas. O álbum de estreia "çhâñt élečtrónïqùe vol. 1", lançado em Novembro de 2020 foi o primeiro passo de vários nesta jornada. Voltaram a juntar-se na Normandia em Novembro de 2020 para transformar o album em concerto, e recebem a primeira proposta para participar num programa de rádio. Pareceu-lhes uma boa alternativa-temporária ao facto de não poderem tocar, e acabaram por participar em programas em França, Croácia, Sérvia, Reino Unido, Austrália, Estados Unidos, entre outros, tendo colaborado com estações como a BBC, Worldwidefm, Hotel Radio Paris e KPFA, criando playlists e podcasts, acompanhados por entrevistas em torno da necessidade de multiplicar ou reinventar contextos quer para a música tradicional, quer para a música electrónica. Apesar de o primeiro album ter sido produzido à distância, foi sempre pensado como manifesto ao encontro. Em Julho deste ano fizeram (finalmente) uma tour de lançamento do primeiro album na Croácia, e desta vez voltam a encontrar-se em Portugal para mais. O concerto conta também com alguns temas-surpresa do segundo álbum, que se encontra em construção, com data de lançamento prevista para 2022. "Embarcámos nesta enorme viagem de investigação de canções polifónicas! Literal e figurativamente. Queríamos ouvir o que emergia quando essas antigas tradições do canto encontrassem sintetizadores, baterias electrónicas e computadores. São canções tão robustas que sobreviveram através dos séculos. São como montanhas e é como montanhas que desmedidamente as amamos e respeitamos. Queríamos ver como elas se sentiriam num contexto electrónico. Foi muito divertido fazer essa exploração e ficámos encantados ao descobrir que, como as montanhas, as canções continuam fortes." Entrada 10 euros
