Pablo é uma personagem do conto "O Muro", de Jean-Paul Sartre. Republicano, é preso pelo exército fascista e, juntamente com dois companheiros, condenado à morte por fuzilamento, no dia seguinte. Perante a espectativa da morte, dissocia-se da sua própria existência dando-se conta da inexistência de sentido para a vida. Encontrara o muro existencial que tudo tornava absurdo.
A maior construção alguma vez realizada pelo homem, a única visível a partir do espaço, é a muralha da China, um muro. Possui 21196 quilómetros, e viu a sua construção iniciada no séc. VII a.C. A queda do muro de Berlim dá-se em 1989. Desde então construíram-se mais muros fronteiriços do que aqueles que haviam sido erguidos até então.
Construímos muros a cada passo, erguemos muralhas entre nós. Os muros são diversos e ubíquos e infetam-nos, como uma pandemia. Erguem-se em nosso redor, são a nossa pele.
O “O Muro” é composto por uma instalação, com a autoria de Carlos Ribeiro, Américo Jones e João Miguel Fonseca e um catálogo/exposição onde é possível encontrar colaborações de trinta e uma pessoas do território das artes e de outras áreas.
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