Rapaz Ego apresenta "Vida Dupla" • concerto no terraço Preço: 10€ (bilhetes à venda em casacapitao.seetickets.com) INFORMAÇÕES SOBRE A BILHETEIRA 1. Os bilhetes estão disponíveis em casacapitao.seetickets.com 2. Devido às regras de distanciamento social e de forma a garantir a lotação mínima necessária para a realização deste espectáculo, a compra de bilhetes por mesa obriga a uma compra de grupo na quantidade mínima de lugares estipulado para cada mesa. 3. O bilhete adquirido dá apenas acesso a esta sessão de concerto. "Vida Dupla", para além do álbum de estreia, é também o artefacto que explica a mitologia de Rapaz Ego. Rapaz Ego é Luís Montenegro, com todas as vantagens de não o ser. Tendo já sido concebido, é em 2019 que renasce Rapaz Ego com toda a vontade de crescer, começando a libertar algumas canções que viriam a fazer parte de "Vida Dupla". Se 2020 interrompeu o despertar de Rapaz Ego, também permitiu um devaneio primoroso de quem faz uma sesta num ano parado pela pandemia, com o EP de música latina de seu título “Rapaz Ego Canta Durante la Siesta”. Chega, agora de vez, "Vida Dupla" e Rapaz Ego apodera-se em pleno de Luís Montenegro, emergindo as suas multiplas facetas, desde os cínicos arranjos de cordas baroque pop - que se podem ouvir na abertura de "Grão Mestre" ou no tremorento single "Crime em Tânger" -, aos teclados indie pop de "Vida Dupla" ou "Quero Tanto" ou às canções maioritariamente sustentadas por guitarra e voz, como "Ponto Cruz" ou "Que Isto Sirva". Mas não nos desenganemos: é Luís Montenegro quem dá vida a Rapaz Ego, que compôs, produziu, arranjou, misturou e masterizou "Vida Dupla". Para além do próprio, o LP de estreia de Rapaz Ego conta com as contribuições de Rodrigo Andrade e Sousa, Guilherme Tomé Ribeiro, Pedro Galvão Lucas, Fernão Biu, Tomás Magalhães e, mais pontualmente, Tomás Wallenstein, Manuel Palha, Madalena Tamen e Marta Biu. Todo o infortúnio no arranque da história de Rapaz Ego e de "Vida Dupla" é fortuito mas, coincidentemente ou não, vai ao encontro da tal mitologia de Rapaz Ego, melhor explicada pelo próprio: "Todas as histórias que se dignem têm inícios infelizes. Sim, dignar é de baixo para cima e, para além do mais, quanto mais execrável a peça, melhor sabe vê-la limpa. Mas um herói só é grande quanto maior for o seu vilão. E para isso o mero maiato que o carrega é o Frodo para o seu anel. Tudo o que você ouvirá neste disco é de regime auto-hetero-biográfico e não mais do que isso, é duplo porque tenta ser inteiro."