16:00 até às 19:30
Bosco Sodi - Fractais

Bosco Sodi - Fractais

Bosco Sodi
Cidade do México, 1970
Vive e trabalha entre Nova Iorque, Barcelona, Berlim e México.

Centrando-se na exploração dos materiais, no gesto criativo e na ligação espiritual do artista com a obra, Sodi procura transcender barreiras conceptuais. 
Sodi apresenta pinturas monocromáticas de larga escala, únicas e não convencionais, que prosseguem a utilização de pigmentos puros, serrim, pasta de madeira, fibras naturais, água e cola característicos do seu trabalho.
Sodi não usa pincel, mas constrói as peças directamente no solo numa referência directa às 'action paintings' de Jackson Pollock. Uma vez terminados os métodos de criação controlados, estas telas passam por um processo de secagem no qual os factores externos, devidos às várias localizações de espaços de atelier, alteram a aparência dos relevos escultóricos das peças.  Uma multiplicidade de pequenas fracturas e enormes fissuras surgem à superfície criando um terreno que se assemelha a terra queimada. O carácter incontrolável da formação das fendas desempenha um papel fundamental no processo criativo de Sodi, deixando toda e qualquer interpretação a cargo do espectador.
Cada uma das pinturas de Sodi é um resumo das suas memórias e experiências colectivas, tornadas presentes num método de criação que carece da sua integral participação tanto física quanto emocional. 
“A visão estética pessoal de Sodi é conseguida através de um árduo processo físico de manipulação de materiais, mas ao mesmo tempo adicionalmente caracterizada pelo facto de estes serem inseparavelmente envolvidos nas intuições fenomenológicas criativas que os materiais são capazes de gerar e recrear. É uma equação pessoal onde experiências passadas e presentes e as suas associações geram um estado contínuo e único de unidade interna temporária.” como explica Mark Gisbourne crítico, historiador de arte e curador.
Sodi deixa as suas pinturas sem título, com a intenção de remover toda e qualquer ligação para além da existência imediata da obra funcionando como uma afirmação da fisicalidade da pintura sem referência às ideias por detrás da experiência do espectador perante a presença imediata da pintura. A obra permanece, e é uma memória do diálogo com a matéria prima que lhe deu origem. O trabalho de Sodi tende a desafiar qualquer categorização mas é influenciado por movimentos tais como a 'arte informal' e 'coloristas' como Willem de Kooning ou Mark Rothko. 
Como escreve Gisbourne, “qualquer tentativa de simplesmente reduzir a obra de Bosco Sodi a uma análise visual unicamente material é flagrantemente menosprezar a natureza criativa dos seus conteúdos.”
Recomendamos que confirme toda a informação junto do promotor oficial deste evento. Por favor contacte-nos se detectar que existe alguma informação incorrecta.
Download App iOS
Viral Agenda App
Download App Android