A exposição que reúne pela primeira vez as obras de Andreia Santana (Lisboa, 1991) e Anna-Sophie Berger (Viena, 1989), partiu de um convite entre artistas, e revela um imprevisível grau de intimidade através da troca de ideias e do diálogo frutífero entre as suas práticas.
Shell Game é concebida a partir de obras de arte já existentes que foram criteriosamente escolhidas e colocadas no espaço expositivo, permitindo uma multiplicidade de novas possibilidades a partir de uma relação, por vezes, subtil ou tensa entre ambas as práticas artísticas.
As obras etéreas e intangíveis de Andreia Santana, da série Soul Houses, assumem uma dimensão completamente nova pela forma como são colocadas em relação com os inquietantes e furtivos retratos de Anna-Sophie Berger. A captura do invisível e de outras formas de vida, nas obras de Santana, é em certa medida interrompida pela exploração do retrato de Berger. Devido à justaposição de ambas as práticas, estas fotografias, que podem ser interpretadas de uma miríade de maneiras, dão espaço à expressão inerente das esculturas em forma de corpo enquanto recetáculo prestes a receber novas formas vivas de modo orgânico e inesperado.
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