Partindo do texto “Sermão de Abrantes” de Gil Vicente, pensámos num espetáculo facilmente adaptável a qualquer espaço. Este é um texto escrito a pedido da Rainha D.ª Leonor, apresentado em Abrantes ao Rei D. Manuel a propósito do nascimento do Infante D. Luís em 1506. Esta obra nasce a partir de um tema rabiscado a carvão nas paredes da sala do Paço de Abrantes, “Non volo, volo, et deficior”. Esta pregação usa a metáfora do corpo sobre o texto. O pregão é religioso mas no entanto é proferido por um “leigo”, que veste um hábito e reconhece de antemão estar a ultrapassar os limites da sua “jurisdição” laica. É um espetáculo que fala das maleitas do mundo de então, de hoje e de amanhã.
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