CRIAÇÃO ANTÓNIO JORGE GONÇALVES, FLÁVIO ALMADA
Chama-se válvula ao tubo distribuidor da tinta das latas de spray utilizadas pelos graffiters. O ilustrador, cartoonista e performer visual António Jorge Gonçalves e Flávio Almada, ativista cabo-verdiano e uma das vozes mais acutilantes do hip hop em crioulo, juntaram-se para nos contarem a história dos graffiti. Uma história que começa em palco com uma pergunta: “Gostamos de escrever em paredes. Precisamos de escrever em paredes?” Válvula recua aos riscos que caçadores recoletores fizeram nas rochas há 30 mil anos, em África, passa pelas anotações desenhadas que os romanos fizeram nas paredes das casas em Pompeia, detém-se nos murais políticos de há 100 anos, fala do trabalho de artistas contemporâneos tão influentes como Diego Rivera, Basquiat ou Keith Haring. Destinado a um público adolescente, é um espetáculo que se situa algures entre a conferência e o concerto, articulando palavras, desenhos e canções. E muitas perguntas. Como nasceram os graffiti no bairro do Bronx, em Nova Iorque? No que se inspira a “pichação” nos prédios de São Paulo? Arte ou vandalismo? Comunicação ou ocupação? Pode a desobediência ser legítima?
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CRIAÇÃO
ANTÓNIO JORGE GONÇALVES, FLÁVIO ALMADA
INTERPRETAÇÃO
ANTÓNIO JORGE GONÇALVES (PALAVRAS E DESENHO DIGITAL), FLÁVIO ALMADA, AKA LBC SOLDJAH (PALAVRAS E MÚSICA)
DIREÇÃO E PRODUÇÃO MUSICAL
RAS M
DISCO-JÓQUEI
ERRY G
PRODUÇÃO
CULTURPROJECT
UMA ENCOMENDA
LU.CA – TEATRO LUÍS DE CAMÕES
ESTREIA 1FEV2020 LU.CA (LISBOA)
DUR. APROX. 1:00
M/12 ANOS
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Preço: 2,00 €
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O Banco BPI e a Fundação "la Caixa" são mecenas do Centenário do Teatro São João.
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