Serão obras de artistas de Portugal, Brasil, França, Luxemburgo e Bahrein. A mescla de temáticas é o desejo da curadoria, que reune um elenco heterogênio, com variações que vão do abstrato ao surrealismo. Grande parte dos artistas vive e trabalha longe dos polos urbanos. Entre os destaques da exposição estão os trabalhos da artista nipo-brasileira Corina Ishikura, feitos a partir da encáustica, técnica milenar que usa a cera de abelha misturada aos pigmentos. Para o publico, a sensação é de estar a contemplar caleidoscópios. Além de Brasil e Japão, as obras de Corina Ishikura já foram vistas em França, Alemanha, Luxemburgo, entre outros países. Já a francesa Fabienne Rosalina une metal e pintura para criar obras geométricas e cheias de cor. São trabalhos que reunem diferentes texturas em simetria sobre uma combinação original de materiais. Filha de pais portugueses, Fabienne nasceu na região da Alsácia e toda esta vivência tão próxima à contemporaneidade alemã também tem influência em suas criações. Outro nome que chama atenção é o de Williams Delabona, artista brasileiro que explora diferentes técnicas para criar imagens futuristas, simbólicas e com aspectos multidimensionais. O artista investiga a influência das formas geométricas e das cores na psique humana. Com trabalhos premiados, Williams Delabona já expôs nos cinco continentes. Integram ainda o elenco da exposição Alex Straub, Angelita Cardoso, Fabiano Rocha Santiago, Fabienne Rosalina, Fátima Moraes, Flavia Centrone, Luiz Andrai, Luiz Bhittencourt, Luiz Campoy, Marcio Rodrigues e Nadine Al Shaikh.