Os Guardas do Museu de Bagdad 3, 4 e 5 JUL | 21h Solar do Vinho do Dão Maiores de 12 anos Bilhetes 3 Euros | Lotação limitada Reservas: bilheteira.nicho@gmail.com Sinopse Um espaço vazio transforma-se, ganha vida. Um museu invisível constrói-se a partir de palavras, relatos, memórias, convicções, injustiças, pensamentos e imaginações. Torna visível o invisível. A arte do corpo, do som, da imagem, da narrativa, da sugestão, da ficção e da verdade dão forma ao incompreensível, ao inimaginável. O espectador-visitante é convidado a entrar neste espaço que não existe, a construí-lo, a faze-lo viver durante os breves momentos da sua permanência em cada uma das salas. Salas estas que são fantasmas de si próprias, que pairam entre a realidade e a imaginação, povoadas de espectros, de gente que só existe porque acreditamos que sim. Mas as palavras são reais, duras, violentas, sentidas e apaixonadas. As histórias que contam, as imagens que magicam do ar e das paredes nuas que as envolvem são da nossa vergonha, dos nossos dilemas, das nossas desgraças, mas também de lutas por causas perdidas e de esperança na cara da desistência. As palavras de José Peixoto cruzam-se com as imagens de Rafael Farias, e os corpos e as vozes de cinco intérpretes-criadores em busca de respostas a perguntas urgentes: O que é isto a que chamamos civilização? Como somos capazes de fazer estas coisas uns aos outros? Onde vive a verdade no meio de tanta manipulação? Porque preservar o passado, num presente tão conturbado e perante um futuro tão incerto? São perguntas de 1917 e 1920, de 1979, 1991 e 2003, mas também de 2020 e 2021. A peça de teatro Os Guardas do Museu de Bagdad retrata os últimos momentos antes do saque do Museu de Iraque em 2003. Milhares de artefactos sem preço, foram roubadas, ou destruídas por uma multidão que invadiu o museu, enquanto as forças americanas assistiam, ou pelo menos é isto que parece …~ Ficha Artística A partir do texto de José Peixoto Coordenação artística: Graeme Pulleyn Criação e interpretação: Emanuel Santos, Gabriel Gomes, Graeme Pulleyn, Joana Martins e Sofia Moura Criação audiovisual: Rafael Farias Composição musical e som: Dennis Xavier Espaço cénico e figurinos: Samantha Jesus Desenho de luz: Cristóvão Cunha Consultoria de movimento: Romulus Neagu Design gráfico: Guida Rolo (Criss Cross) Fotografia: Escola Professional Mariana Seixas Produção executiva Guida Rolo (Criss Cross) Assistência de produção: Mirele Alexandre (Criss Cross) Agradecimentos: Giuseppina Raggi, Pedro Sobral Mais informações em https://guardasmuseubagdad.wordpress.com/
