Com uma obra que se estende pelo conto, novela, crónica, teatro, escrita infantojuvenil, ensaio e romance, Mário Cláudio foi várias vezes distinguido, tendo recebido por duas vezes o Grande Prémio de Romance e Novela da APE, por "Amadeo" (1984) e "Retrato de Rapaz" (2014). Recebeu ainda o Prémio PEN-Clube Português de Novelística, por "O Pórtico da Glória" (1998) e "Camilo Broca" (2007), o prémio Autores SPA/RTP para Melhor Livro de Ficção Narrativa, por "Tiago Veiga: Uma Biografia" (2012), o prémio D. Dinis, por "Astronomia" (2017), e o Prémio Pessoa (2004), pela sua obra. Mário Cláudio foi agraciado com as comendas da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada, de 'Chevalier des Arts et des Lettres', atribuída pelo Ministério da Cultura de França, e da Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique. Foi distinguido com a Medalha de Honra da SPA em 2009. No final do ano passado, recebeu título de doutor 'honoris causa' pela Universidade do Porto, pelos 50 anos de vida literária e pela colaboração cívica que desenvolve a partir daquela cidade. A Sociedade Portuguesa de Autores (SPA) propôs, este ano, à Academia Sueca o escritor Mário Cláudio para Prémio Nobel da Literatura, destacando a "riqueza e diversidade" da sua obra como uma das "mais marcantes" da literatura portuguesa.