Livraria da Travessa Lisboa
R. da Escola Politécnica 46, 1250-096 Lisboa, Portugal - Lisboa Ver website
Programação: + Lançamento da publicação LINGOA GERAL e apresentação da edição I: PROGRESSO + Conversa sobre "Poéticas da memória: exercícios de inventário contra as políticas de esquecimento" com Apolo De Carvalho, Ana Stela Cunha e Zoy Anastassakis 11/03 - 18h30m Livraria da Travessa Lisboa R. da Escola Politécnica 46, Lisboa, Portugal // >> LINGOA GERAL #1: PROGRESSO Apresentação da publicação com co-editor Lior Zalis LINGOA GERAL é uma aposta pela potência político-poética de intervenções sobre arquivos como forma de cartografar as manifestações e atualizações do colonialismo no imaginário e na práxis política no Brasil. Editada por Ana Luiza Braga e Lior Zalis, a publicação busca contribuir para ativar experiências sensíveis que possibilitem novas formas de fazer, sentir e pensar no presente. Com o propósito de ativar memórias e horizontes insurgentes, quinze artistas, ativistas e investigadorxs foram convidadxs a realizar intervenções sobre documentos e imagens de arquivo, produzindo textos e ensaios visuais. Esta provocação por exercícios de inventário busca questionar discursos e representações que operam como dispositivos de persistência e normalização de violências, assim como reelaborar narrativas desestabilizadoras de tais mecanismos necropolíticos, desdobrando-se em práticas de resistência e invenção de possíveis. Participam desta edição: Aline Besouro; Ana Luiza Braga; Bia Martins, Steffania Paola, Jeferson Andrade; Frederico Filippi; Jandir Jr.; Juliana dos Santos; Juliana Streva; Lior Zalis; Maíra das Neves; Marina Camargo; Pollyana Quintella; Renata Sampaio e Thainã de Medeiros. >> Poéticas da memória: exercícios de inventário contra as políticas de esquecimento Conversa com Apolo De Carvalho, Ana Stela Cunha e Zoy Anastassakis Trabalhar sobre os registros da memória significa ativar os possíveis do passado como força crítica no presente, com a capacidade de expor, criticar, ficcionar e transformar. A arte é uma das formas de experimentar as intensidades e deslocamentos dessa força, criando condições para ativar experiências sensíveis que abram novas configurações do campo social, gerando desvios para outras leituras e possibilidades de ação política. O arquivo como metodologia artística, enquanto materialidade do passado, pode tanto inventariar histórias, criando cartografias políticas, como inventar poéticas, articulando novos desejos. Em tempos de acirramento de processos de apagamento histórico e de recrudescimento de discursos e práticas autoritárias no espaço público, como pode a prática artística atuar na construção da memória, instaurando práticas anticoloniais e materializando vínculos sociais a partir de lutas e territórios comuns? A partir deste questionamento e da análise de estratégias dentro do campo das práticas artísticas contemporâneas desenvolvidas no Brasil, propomos uma conversa que atravessa eixos temáticos como a as táticas de ação e especulação político-estética e os processos de reparação histórica. Apoio institucional: MACBA Museu d'Art Contemporani de Barcelona (BCN), Banca Carrocinha(RJ), Centro Municipal de Arte Hélio Oiticica (RJ) IG: @lingoageral
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