No percurso de Artur Bual, traçaram-se várias linhas estéticas, esclarecedoras da sua preocupação de criar micro-universos, onde sempre colocou a sua sabedoria e talento, indo ao encontro do melhor que se fazia no mundo, nessa necessidade de encontrar a afirmação de um cosmos habitado pela emoção e pela beleza das formas.
Cada uma das suas obras, torna-se para nós um teatro de memória, é uma ocasião para imaginarmos acontecimentos que não têm outra existência para além dos vestígios que deles subsistem pois, as suas telas tornam-se um depósito, um tesouro de instantes e de formas, revelam-se como espaços diversificados, capazes de preservar a memória de acontecimentos múltiplos. A obra de Mestre Bual, com a sua autonomia qualitativa, volta a colocar o grande problema que é a arte de viver, onde a arte simplesmente encontra com normalidade uma hierarquia aceite naturalmente, um lugar digno de si.
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