Sáb, 15 fevereiro 2020 · 18:00 · Bar ACERT A fealdade artística da Antiguidade ao Séc. xx Elogio do Feio na Arte - o texto regista um trabalho de investigação no qual foi avançada uma tese teórica interpretativa, de perfil disciplinar da História da Arte, que tenta fazer uma hermenêutica estética do novecentismo, propondo o conceito de Belo-feio como o conceito estético sub-categorial identificador da metade da criação artística de mais relevante impacto cultural da Arte do Século XX, designadamente na arte da pintura, que será a disciplina artística abordada. A abordagem teórica da fenomenologia estética particular e da sua caracterização axiológica fundamentou-se no pensamento filosófico de autores como Aristóteles, I. Kant, G.W.F. Hegel ou nos Mestres da Suspeita, F. W. Nietzsche, K. Marx e S. Freud. Foram também consultados vários ensaístas que estudaram especializadamente a fenomenologia do Feio e a sua determinação teórico-crítica enquanto sub-categoria integrável no sistema estético, como Umberto Eco ou ainda, por exemplo, Lydie Krestovsky, Raymond Polin, Eugénio Trias, Pedro Azara, entre outros, ou sobretudo Karl Rosenkranz, discípulo de G. W. F. Hegel, que foi um dos autores basilares do estudo teórico do feio e da fealdade artística. Luís Calheiros Luís Calheiros é artista plástico, pintor, desenhador, gravador, crítico de arte, ensaísta. Professor de Estética e História da Arte do Século xx. Licenciado em Belas-Artes pela antiga esbap (actual Faculdade de Belas‑Artes da Universidade do Porto) e doutorado em História da Arte pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. Trabalha no seu atelier, no Paço de Fráguas, casa solar da sua família, Mosteiro de Fráguas, Tondela, Viseu. Expôs o seu trabalho em dez exposições individuais e esteve representado em inúmeras exposições coletivas.