No âmbito da Presidência Romena do Conselho da União Europeia, a Embaixada da Roménia na República Portuguesa e o Instituto Cultural Romeno em Lisboa, em parceria com o Museu Nacional de História da Roménia (MNIR) de Bucareste, a Câmara Municipal da Batalha e o Mosteiro da Batalha/ Direção-Geral do Património Cultural (DGPC), inauguram no sábado, dia 29 de junho de 2019, às 17h00, a exposição "Os Principados Romenos no tempo da construção da Batalha". A exposição apresenta uma seleção espetacular de artefactos dos séculos XIV - XVI, realizados na Valáquia, Moldávia e Transilvânia, provenientes dos tesouros do MNIR, do Museu de Bucovina, do Museu Distrital "Estêvão o Grande" de Vaslui e do Museu Distrital de História e Arqueologia Prahova de Ploiesti. A inauguração será seguida pela palestra "A edificação como sinal de gratidão para com a divindade, em Portugal e nos Principados Romenos nos séculos XV e XVI", proferida por Dr. Ernest Oberländer-Târnoveanu, Diretor do Museu Nacional de História da Roménia. O espaço dos Principados Romenos, descrito amiúde pela metáfora "As Portas do Oriente", foi igualmente influenciado, ao longo dos séculos, pela cultura ocidental, europeia, balcânica e oriental. Desde os pratos decorados com aves, de inspiração bizantina, até às peças religiosas de ourivesaria realizadas em oficinas da Transilvânia pelos artesãos que seguiam modelos ocidentais, os objetos apresentados nesta exposição ilustram a vida quotidiana do homem medieval, tanto na sua vertente religiosa, como também na laica e na áulica. O evento irá proporcionar ao público português a oportunidade de descoberta de objetos litúrgicos, objetos de adorno, bem como de artefactos pertencentes ao inventário utilizado diariamente no respetivo período. As peças apresentadas incluem objetos doados por famílias aristocratas aos mosteiros e igrejas, mas também peças que integram alguns dos mais valiosos tesouros medievais descobertos na Roménia, que datam do reinado de Estêvão o Grande (Schinetea), bem como adornos pertencentes aos tesouros de Cotu Morii, Basarabi e Gelu. A exposição, apresentada no espaço repleto de significados históricos e artísticos da Capela do Fundador do Mosteiro da Batalha, estará patente até 31 de outubro deste ano.