O «Festival Rota do Atum», que se realiza de 4 a 9 de junho, na ilha de Porto Santo, vai ter um pre-opening agendado para 3 de junho, tal tem sido o interesse demonstrado pelos restaurantes, profissionais de cozinha, instituições e agentes económicos locais e regionais em participar. “A recetividade e o entusiasmo que sentimos por parte de todos os agentes envolvidos direta e indiretamente têm sido tão grandes que acredito estarmos perante um evento que, mais do que marcante, irá ajudar a dinamizar a economia local”, refere Bruno Martins, diretor-geral do Vila Baleira Resort, promotor do festival. Do vasto programa desta II edição, que integra mais de 30 eventos durante seis dias (programa completo em anexo) contam-se concursos gastronómicos, visitas aos atuneiros, noites com música temática, jantares vínicos, showcookings, exposições de fotografia, dança, assim como workshops no Vila Baleira Resort e em outros pontos da cidade que prometem voltar a fazer do «Festival Rota do Atum» o ponto alto na exaltação e promoção de um peixe que tem nas águas do Porto Santo um dos maiores cardumes do mundo. A diversidade da programação irá dar a oportunidade aos visitantes e comensais de conhecer não só a variedade gastronómica que é possível confecionar com atum, como também conhecer in loco o duro trabalho da pesca dos atuneiros. A entrada no festival é livre, sendo que os menus de almoço terão um preço fixo de 20 euros e os de jantar 25 euros nos restaurantes aderentes. Quanto às propostas gastronómicas, o festival assegura diversidade e riqueza na apresentação do atum, desde os pratos mais típicos ou simples, até às opções e sabores mais arrojados e inovadores. «O Atum é a Estrela» À semelhança da primeira edição deste evento, este ano está de regresso a competição «O Atum é a Estrela». Aberta a profissionais de cozinha com restaurantes em Porto Santo, esta iniciativa colocará à prova a criatividade e qualidade dos participantes, elegendo as três melhores propostas. Este ano, como novidade, além da categoria “Profissionais” haverá também a categoria “Restaurantes”. Todos os dias existirão workshops e jantares temáticos com chefs de cozinha de várias proveniências, que mostrarão a polivalência do atum na gastronomia. Itália, França, Filipinas, Austrália, Japão e, naturalmente, Portugal estarão representados com profissionais de grande prestígio. Bruno Martins quer que “o atum seja a verdadeira estrela no palco das atenções gastronómicas”, assumindo a iniciativa como “uma forma de divulgar a iguaria, mas também impulsionar a promoção da ilha, do turismo e da economia local. Em simultâneo, queremos também contrariar a sazonalidade turística de Porto Santo”. O referido responsável acrescenta que “o sucesso e os números de visitantes e participantes da primeira edição justificam que, em 2019, estejam já previstas ligações aéreas diretas de Lisboa e do Porto”. Chefs de renome A última presença confirmada no festival é do prestigiado chef japonês Koichi Mori. Além de José Cordeiro, embaixador da edição deste ano, junta-se também o chef Manuel Santos, da equipa residente do Festival, o prestigiado chef português António Vieira, o espanhol José António Goye, o italiano Carmine Basile, o francês Yves Gautier, o japonês Koike assim como o chef Ben Borsht, finalista do Masterchef Austrália em 2018, completam o ‘ramalhete de estrelas’. Há ainda a referir que esta II Edição do «Festival Rota do Atum», organizado pela unidade hoteleira Vila Baleira Resort, conta com o apoio da Secretaria Regional de Agricultura e Pescas, da Secretaria Regional de Turismo e Cultura da Madeira e, ainda, da Associação de Promoção da Madeira. Várias entidades privadas, designadamente 15 restaurantes de Porto Santo e diversos fornecedores, bem como outras unidades hoteleiras da ilha também se associaram ao evento. Responsabilidade social Para além de toda a atividade lúdica e cultural desta II edição do «Festival Rota do Atum» haverá também uma vertente de responsabilidade social, tendo o festival decidido apoiar a organização AIDGLOBAL. Trata-se de uma organização não-governamental, que tem como missão “agir, incluir e desenvolver através da educação e da sensibilização para uma cidadania ativa e uma mudança global sustentável”. De acordo com Bruno Martins, “há algumas espécies de atum que se encontram em vias de extinção, pelo que a organização do festival, no âmbito da sua responsabilidade social, irá promover práticas de conciliação da promoção do atum com o consumo sustentável”. Assim, durante todo o festival, haverão roll up’s e mensagens de valorização das espécies, por exemplo nas mesas de refeições, com informações diversas, designadamente os dados científicos sobre a importância do consumo sustentável. Estão também previstos workshops, abertos à comunidade, assim como um documentário sobre a promoção dos oceanos.