POUSO DA POESIA Uma viagem com a língua portuguesa, num roteiro desde o século XIII passando pelos poetas do Cancioneiro Geral, e por aí fora, até aos nossos dias. A Poesia pousa hoje aqui. Vem de viagem com a língua portuguesa, num roteiro desde o século XIII (com as Cantigas de Amigo, Escárnio e Mal-Dizer, em que trovadores e jograis, ao libertarem-se do latim cultista imposto pela Igreja, consagraram o linguajar do vulgo), passando pelos poetas do Cancioneiro Geral, e por aí fora, até aos nossos dias. A Poesia, elemento e factor sensível da Cultura dos Povos, no princípio contava histórias, narrava lendas e sagas, era para ser dita, falada e ouvida em grupo, para ser cantada em festa transmitindo alegria, acompanhada por instrumentos musicais (e daí termos escolhido trazer alguns temas do Zeca Afonso, compostos a partir da voz dos poetas). Só mais tarde é que ela se viria a fixar no acto isolado da leitura, seja como for sempre tornando vivas as inúmeras riquezas da palavra, franca, comunicativa e luminosa, descobrindo os seus tesouros, revelando sonhos ocultos e anseios profundos, criticando costumes e poderes (mas, por vezes, submissa, servindo-os), denunciando o Horror, porém deslumbrando-se também com a beleza das coisas simples e naturais do quotidiano, inventando novas maneiras de contar o Amor, essencial ao humano, por tudo o que o rodeia – o Outro, o Próximo, a Vida, a Natureza e os animais, o Mundo… Hoje, aqui, queremos devolver a Poesia ao seu primordial e fraterno carácter comunitário, em assembleia. Nesta viagem, a entrada é livre. A Poesia também POUSO DA POESIA é organizado pela União das Freguesias de Caldas da Rainha - Nossa Senhora do Pópulo, Coto e São Gregório e pela União das Freguesias de Caldas da Rainha - Santo Onofre e Serra do Bouro e conta com a interpretação de José Carlos Faria e Nuno Machado do Teatro da Rainha