A Missa de Alcaçus, de Danilo Guanais, foi escrita originalmente em 1996, para soprano, barítono e violão solistas, coro misto, orquestra de cordas e percussão. Em 2016, para celebrar o trigésimo aniversário, o compositor escreveu uma nova versão para solistas, coro, piano e percussão, cuja estreia ocorreu no Carnegie Hall, em maio de 2017, com o Coro de Câmara de Campina Grande, sob a direção do maestro Vladimir Silva. Nesta apresentação no Palácio Foz, que também integra a programação do primeiro EuroFIMUS, evento promovido pela Fundação Parque Tecnológico da Paraíba, Universidade Estadual da Paraíba, Universidade Federal de Campina Grande e Affins Produções, o público de Lisboa terá a oportunidade de conhecer a Missa de Alcaçus, obra que está em consonância com a estética armorial proposta por Ariano Suassuna. Participam desta performance Samara Andrade, soprano; Lucas Barreto e Sandro Lima, barítonos; Adriano de Sousa e Bruno Gabriel, percussão; Daniel Seixas, piano; Coro de Câmara de Campina Grande; e Vladimir Silva, regente. O Coro de Câmara de Campina Grande foi criado em 2010. Desde a sua fundação, já se apresentou em várias cidades da Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí e São Paulo, sob a regência de maestros brasileiros, norte-americanos e europeus. O grupo já realizou várias turnês nacionais e internacionais, incluindo os Estados Unidos da América (2012 e 2017) e a França (2015 e 2018). Em 2017, estreou a Missa de Alcaçus, de Danilo Guanais, no Carnegie Hall, em Nova Iorque. O grupo tem se dedicado à performance de obras da renascença ao período contemporâneo, destacando-se, nesse contexto, a música brasileira, sobretudo de compositores da região, dentre os quais Reginaldo Carvalho, José Alberto Kaplan e Eli-Eri Moura. O Coro de Câmara de Campina Grande é regido por Vladimir Silva e tem se apresentado no Brasil, EUA e Europa, interpretando variado repertório.
