Instituto Cultural Romeno Lisboa
Rua do Barão, 8-10 (perto da Sé Patriarcal de Lisboa) - Lisboa Ver website
A galeria do Instituto Cultural Romeno em Lisboa (Rua do Barão 10, Alfama) irá acolher, entre 14 de março e 3 de maio de 2019, a exposição de Hanuman do artista Mircea Muntenescu. A inauguração terá lugar no dia 14 de março, às 19h00 e contará com a presença do artista e do Dr. Fernando Couto e Santos, ensaísta e cronista literário. "Poeta perfeito, Mircea Muntenescu deseja homenagear a contribuição cultural e estética do Império Português no século XVI através da colonização da Índia, uma nação cheia de profundidade que revelou ao artista o caminho a seguir. O artista regressa aos primórdios da sociedade indiana, a mais antiga cultura do mundo, para descobrir a raiz da conexão do homem com a natureza, com o espaço em que vive, sonha e se desenvolve, retomando, dessa forma, questões propostas por Mircea Eliade, Claude Lévi-Strauss ou René Guénon. "(Ioana Iulia Serban) "Eternamente descontente consigo mesmo, tendo aquela autoironia que os verdadeiros artistas guardam toda a sua vida como um bem precioso, maníaco da perfeição com as imagens que constrói sobre os folhas brancas, que encheram a sua vida, que carrega no sangue devaneios cromáticos e linhas quebradas com grande mestria, Mircea Muntenescu não é mais do que Mircea Muntenescu, o artesão que santifica o branco puro das superfícies vazias com o olhar e a mão, fazendo nascer composições com pessoas e animais, imortalizando o ar revolto num quadro domado por ocres e manchas fumadas. Quando nos deparamos com os seus trabalhos, entramos num mundo que nos limpa de imperfeições, vulgaridades e ódio. Mircea Muntenescu revela através do desenho aquela beleza que te assusta com a sua magia." (Iolanda Malamen) Mircea Muntenescu nasceu em 1951, em Bucareste. Formou-se pelo Liceu Tonitza (em 1969) e pela Academia de Belas Artes de Bucareste (1974). Estreou-se ao lado de Sorin Dumitrescu, Serban Gabrea Marin Gherasim e Horia Bernea, com a exposição Arte e natureza, em 1976. Recebeu o Prémio do Ateliê 35, em 1976. Foi colaborador da Revista Século XX, em 1978 e 1979. Em 1980, tornou-se membro da UAP (União dos Artistas Plásticos da Roménia). Em 1982, participou no JUGENDTRIENNALE, em Nuremberga. Nesse mesmo ano partiu para uma documentação em arte, na Sibéria. Nos anos 80, expressou-se principalmente através do design gráfico, criando ilustrações de livros para crianças, para as quais foi premiado. Em 1990, recebeu uma bolsa para estudar em Paris e, em 1991, o estado italiano ofereceu-lhe uma bolsa para estudar em Veneza. Teve exposições individuais na Accademia di Romania, em Roma, em 2003, e, em 2004, participou numa exposição organizada pelo M.N.A.C. em Espanha. Em 2008 tornou-se doutor em artes visuais-estéticas, sob a orientação de Gheorghe Achiţei. Em 2017 teve uma exposição individual em ARCUB, Bucareste, e no mesmo ano recebeu o Prémio de gráfica para toda a sua atividade, concedido pela UAP.
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