16 MAR. SÁB. 21.30H Miguel Gromicho + Palmers + Kings of the Beach + Sun Blossoms Lonely Low Rosa DJ Set (no Club Lounge a partir das 01.30h) Quina das Beatas Fest Pop / Rock / Punk | CC | 3€ | M/12 anos Miguel Gromicho é um guitarrista e compositor que, depois de ter passado os últimos anos a tocar ao vivo em bandas de covers, como os Art n’ Soul e os MG3, se estreia agora no universo dos originais, com o disco “História por Contar”, um Maxi-Single que mistura várias referências do pop, blues e rock português. O arronchense Miguel Gromicho vai buscar várias referências a artistas como The Beatles, John Mayer, Rui Veloso, Xutos & Pontapés ou Stevie Ray Vaughan, num trabalho totalmente cantado em português. Fiéis a riffs electrizantes e ritmos acelerados, os Palmers surgiram nas Caldas da Rainha horas depois de um concerto de uma das suas bandas preferidas. Raquel Custódio, na bateria, Cláudia Sofia, no baixo e Vasco Cavalheiro, na guitarra, trazem do sótão da avó uma promissora e marcada sonoridade, que junta garage, surf e punk rock. A banda Kings Of The Beach nasceu em Vigo, no Verão quente de 2013, com Adrián Rodríguez, na guitarra e voz, Yago Guirado, no baixo e voz e Samuel Otero, na bateria. O seu som pode-se definir como selvagem, rápido, e “praieiro”, como “un sopapo en la cara”. Já participaram em importantes festivais, como o SXSW, em Austin, no Texas, partilhando o palco com bandas nacionais e internacionais que gozam de reconhecimento na cena garage/punk mundial, como The Gories, White Fang, Metz, Sexy Zebras, Los Nastys, White Fang, Terbutalina e Gringo Star, entre outros. Sun Blossoms é um projeto pessoal e intransmissível, desenvolvido nos anos formativos de Alex Fernandes. Há qualquer coisa de suburbano na forma como aborda a música que compõe à guitarra. Se na base das suas canções encontramos a repetição encantatória do riff (tão celebrada, por exemplo, nos The Velvet Underground ou nos Brian Jonestown Massacre), é no seu tratamento do peso e do ruído que encontramos um manifesto contra o tédio niilista dos nossos tempos. Avolumada pelo baixo de Alexandre Rendeiro e pela bateria de Luís Barros, a guitarra de Alex Fernandes rasga linhas de fuga melódicas que facilmente se incendeiam em sessões catárticas de improviso, gestos que lembram as explorações sonoras de um Mizutani.