O universo transmontano volta a ser invocado pelo Teatro da Garagem poucos anos depois de Graça: Suite teatral em três movimentos, espetáculo inspirado na obra da pintora Graça Morais. Desta vez, o coletivo liderado por Carlos J. Pessoa partiu de depoimentos e de um conjunto de leituras de textos sobre a atividade do contrabando em Trás-os-Montes, durante as décadas de 60 e 70 do século passado, para construir “um espetáculo que retrata as dificuldades, a miséria, mas também a grandeza, ousadia e a coragem do povo da fronteira, um povo decididamente livre e capaz de traçar, no calcorrear dessa linha imaginária que é a fronteira, o seu próprio destino”.
Contrabando é uma encomenda do Teatro Municipal de Bragança, inserido no projeto O Teatro e as Serras, um dos selecionados no Orçamento Participativo de Portugal, que pretender valorizar os territórios do interior como espaços naturalmente dignos de experiências no domínio da criação literária e artística. FB
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