Desenvolvida a partir do clássico de Shakespeare (Tempestade, 1610 -1611) e da peça Uma Tempestade de Aimé Césaire (1968), que a reflete e reinterpreta, Outra Tempestade servirá para invocar e contrapor, em metamorfose contínua, colonialismo ao pós-colonialismo, memória a pós-memória, realidade a fantasmagoria, justapondo passado, presente e futuros (im)possíveis. A peça Outra Tempestade procura especular para além da dialética do Senhor/ Escravo, Próspero/Calibã presente nas peças de Shakespeare e Césaire, abrindo outros caminhos. E se Calibã e Miranda procriarem? E se encherem a ilha de calibãzinhos? Nesta História inventada, Calibã e Miranda transformam-se em Calibã-Próspero, mágicos do seu futuro, detentores de uma nova voz. Trata-se de revelar um novo álbum de família, num contexto onde uma verdadeira e derradeira tempestade assombra. Carlos J. Pessoa/Teatro da Garagem
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