¿De que casa eres? | Inauguração Este é um projeto de investigação e materialização artística sobre um fenómeno sociopolítico da história de Espanha: o exílio de 2895 crianças republicanas na União Soviética, devido à Guerra Civil Espanhola; o impacto que a invasão Alemã da URSS durante a II Guerra Mundial teve nestas crianças; e os 19 anos passados na URSS até ao regresso a Espanha (1937-1957). Sendo um fenómeno da história de Espanha, tem ligações ao nível da história da Europa e do Ocidente. Tem também um cariz autobiográfico, dado que a minha mãe e tia integravam este grupo de crianças exiladas. ¿De que casa eres? era a pergunta comum entre os niños e niñas (meninos e meninas) quando se encontravam durante a sua estadia na Rússia e mesmo depois, quando regressaram a Espanha. Mas é também a expressão que comporta a dimensão da identidade: quem somos? a quem e onde pertencemos?, país?, família?, grupo? Ana Pérez-Quiroga nasceu em 1960, em Coimbra, Portugal. Vive e trabalha entre Lisboa e Xangai. Expõe regularmente desde 1999, destacando-se as exposições de grupo em participações institucionais no Museu Nacional de Arte Contemporânea | Museu do Chiado, na Culturgest, (Lisboa, PT); Centro de Arte de Salamanca, (Espanha ES); Falconer Gallery, (Grinnell, Iowa, USA; MoCA (Museum of Contemporary Art), (Xangai, CN); Paço dos Duques de Bragança, (Guimarães, PT) no China World Art Museum, (Pequin, CN) e na Villa Savoye - Le Corbusier (Poissy, FR).Das principais exposições individuais destacam-se no Museu Nacional de Arte Contemporânea | Museu do Chiado– "Breviário do Quotidiano #2" (1999), no Museu Nacional de Arte Antiga – "Natureza-morta" (2004), no Museu Nogueira da Silva, Braga – "From:, To:, Via:" (2012), Museu do Neorealismo, Vila Franca de Xira – "Obra sem senão" (2012), Museu de Arte Popular, Lisboa “Antes morta que Burra” (2014), no Convento de Cristo, Tomar “Tomara que chova” (2015), no Arquivo Municipal Fotográfico “Breviário do Quotidiano #8 – Lisboa” (2016); “A Força das coisas”, Quartel, Galeria de Arte Contemporânea Abrantes – Coleção Figueiredo Ribeiro (2017) e no MAAT, Lisboa “APQhome – MAAT” (2017). O seu trabalho encontra-se presente em diversas coleções, tais como: Museu Nacional de Arte Contemporânea - Museu do Chiado; Ar.Co; Costa Rodrigues; Figueiredo Ribeiro; António Cachola; Vieira de Almeida; Câmara Municipal de Lisboa; Culturgest e Fundação EDP. [ENG] ¿De que casa eres? | Opening This is an investigation and artistic materialization project about a socio-political phenomenon of the history of Spain: the exile of 2895 republican children in the Soviet Union due to the Spanish Civil War; the impact that the German invasion of URSS during WWII had on these children; and the 19 years they spend at URSS until returning to Spain (1937-1957). Being a phenomenon of the history of Spain, it has connections to the level of Europe’s and Western history. It also has an autobiographical nature, since my mother and aunt were part of this group of exiled children. ¿De que casa eres? was the common question among niños and niñas (boys and girls) when they met during their stay in Russia, and, even after when they returned to Spain. But it’s also the expression that comprises the dimensions of identity: who are we? To whom and where do we belong? Country? Family? Group? Ana Pérez-Quiroga was born in Coimbra, Portugal. She lives and works between Lisbon and Xangai. She exhibits regularly since 1999, highlighting the following group exhibitions in instutional participations at the National Museum of Contemporary Art | Chiado Museum, Culturgest, (Lisbon, PT); Centro de Arte de Salamanca, (Spain); Falconer Gallery, (Grinnell, Iowa, USA; MoCA (Museum of Contemporary Art), (Xangai, CN); Paço dos Duques de Bragança, (Guimarães, PT) at China World Art Museum, (Pequin, CN) andat Villa Savoye - Le Corbusier (Poissy, FR).From the main individual exhibitions we can highlight the Museum of Contemporary Art | Chiado Museum, – "Breviário do Quotidiano #2" (1999), National Museum of Ancient Art– "Natureza-morta" (2004), Museu Nogueira da Silva, Braga – "From:, To:, Via:" (2012), Museu do Neorealismo, Vila Franca de Xira – "Obra sem senão" (2012), Museu de Arte Popular, Lisbon “Antes morta que Burra” (2014), at Convento de Cristo, Tomar “Tomara que chova” (2015), at Arquivo Municipal Fotográfico “Breviário do Quotidiano #8 – Lisbon” (2016); “A Força das coisas”, Quartel, Galeria de Arte Contemporânea Abrantes – Coleção Figueiredo Ribeiro (2017) and at MAAT, Lisbon “APQhome – MAAT” (2017). Her work is present in several collections, such as: National Museum of Contemporary Art | Chiado Museum, Ar.Co; Costa Rodrigues; Figueiredo Ribeiro; António Cachola; Vieira de Almeida; Câmara Municipal de Lisboa; Culturgest and EDP Foundation.