Jiggy será um estranho para poucos; é um dos arquitectos da primeira vaga Rave portuguesa e um dos maiores impulsionadores do techno por estas bandas. Para Carl Cox é um dos melhores do mundo - confessou-o à revista inglesa Jockey Slut, em meados dos 90s. Acreditamos. O afinado norte magnético que guia as suas escolhas continua, depois de cerca de 30 de anos de carreira, a elevá-lo como um dos mais arrojados e influentes da nossa cena techno.
No seu percurso teve uma estreita relação com alguns dos pilares da música de dança portuguesa, como a Kaos Records e a X-Club, e teve a oportunidade de lançar mix-CDs clássicos como o inalcançável "This Is Soma" - onde misturava os seus favoritos da seminal editora escocesa Soma (dos Slam) com toque de midas - ou o visionário "Domestic Sounds", que será um dos primeiros documentos portugueses a anunciar a futura hegemonia do techno minimalista no underground global de meados dos anos 2000. Como produtor fez clássicos como "Step One", "Zibulanga" ou "Trail" - este último já um exercício despido e hipnótico digno de uma Playhouse ou Force Inc. No dia vem mostrar-nos porque é que toda a cidade fala dos seus sets com entusiasmo em 2017, como se de uma descoberta se tratasse; a re-descoberta constante de alguém que nunca trava a sua metamorfose.
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