As sessões "Gravity Zero" são um conceito promovido pela Folha Eléctrica e a Associação de Artes "Abismo Humano", focando-se numa temática de xamanismo tecnológico por via da arte sonora, procurando proporcionar um estado de suspensão perceptiva, entretendo e oferecendo uma experiência lúdica invulgar. Trata-se de um festival de performance exploratória e música experimental, onde ainda se alinha o underground na sua verdadeira concepção. Desta vez, o festival aprofundou-se para as caves do Traça e internacionalizou-se, trazendo três projectos estrangeiros de renome ao espaço subterrâneo nacional. Os dois pisos restantes do Traça, proporcionarão ainda convívio e relaxamento no bar, bem como comidas e bebidas. Para que se mantenha esta iniciativa consoante as suas despesas, recomendamos o donativo de 5 euros perante entrada no piso inferior. apoio: Sombre Soniks folheto: BANCAS & Exposições Associação de Artes Abismo Humano Exposição de Heka in Art | Filipa Silva MÚSICA O Clube da Moca Vermelha - O Clube da Moca Vermelha (anteriormente conhecido por Orrrrrr!) surge da vontade da manipulação de sons pré-gravados com recurso a field recordings e da posterior criação de atmosferas experimentais e estranhas ao ouvinte, por assim dizer um ode à música concreta e naturalmente ao som acusmático. Ao vivo, o projecto envolve um colectivo de músicos e performers, um clube, se quisermos, onde se destaca neste particular André Consciência, Diana Chardon, Eunice Correia, Maria Ana Flores e Pedro Romao Antunes, numa prestação ritual que envolve videoarte, vozes, movimento, música electrónica e o rufar primal e antigo do tambor. A nível musical, O Clube vai então representar Portugal, e será, desta feita, o único projecto nacional. raxil4 - raxil4 é um projecto liderado por Andrew Page, escultor e artista sonoro multidisciplinar especializado no som analógico, electrónico e drone bem como nas sonoridades acústicas. As suas actuações têm acontecido por toda a Europa e Reino Unido, estreando-se em Portugal, no entanto, neste mesmo evento. Apesar de ter construído instalações sonoras em diversas galerias europeias, muitas vezes tocou em grutas, igrejas, criptas, hospitais psiquiátricos, reservas de água e celas de prisão. A nossa cave não oferece um ambiente menos especial. Guy Harries - GUY HARRIES, compositor e performer londrino, faz uso de voz, electrónica e instrumentos de sopro. As suas composições foram aproveitadas por orquestras contemporâneas como The Tate Ensemble, SOIL, The Roentgen Connection, Vocal Lab e LOOS, e foram transmitidas e tocadas ao vivo a um nível internacional. Em 2000 foi vencedor do prémio Henriette Bosmans pela Association of Dutch Composers (GeNeCo). Guy co-funda a Fundação de Artes Bodylab e em 2012 funda o colectivo Live Hazard com o ilustrador Valerie Pezeron, explorando as ligações entre o desenho e a performance sónica. Guy é também um investigador, havendo-se doutorado em Performance Electro-acústica na City University e leccionando na University of East London e no Conservatório de Trinity Laban. Akoustik Timbre Frekuency - Akoustik Timbre Frekuency foca-se principalmente na criação de composições electro-acústicas destinadas ao uso ritual. O seu percurso, de 17 anos, é longo, passando por inúmeras editoras, revistas, transmissões de rádio, festívais internacionais e pela fundação do estúdio e editora Sombre Soniks, que trabalha com sonoridades entre o étnico e o Dark Ambient e que vem pois apoiar a produção da quarta edição do The Gravity Zero Sessions.