20 ABRIL 2018 | Salgado Café Teatro -Aveiro André Rosinha apresentará o seu primeiro Album "Pórtico", desta vez no Salgado Café Teatro, em Aveiro. ------------------------------------------------------------------------- "Pórtico" é o primeiro projecto homónimo de André Rosinha em que se reúne com um grupo de jovens e notáveis músicos de anteriores e regulares colaborações, que nos transporta para a entrada de vários espaços exploratórios sugerido pela sua própria composição e pela sonoridade de cada um dos executantes por si. E o resultado é inebriante! Enleia-nos na multiplicidade do som que cada um dos elementos do quinteto trás ao formato final e não pára de nos surpreender… A sólida secção rítmica que forma com Bruno Pedroso, resultante da muita e diversificada estrada percorrida, surge como o cimento aglomerador que segura a música que nos sugere e deixa e espera que os restantes elementos a explorem com linhas melódicas tão diferentes, mas tão idênticas e intensas que cada um trás ao projeto. São as aprendizagens com músicos com quem se cruzou, Dave Holland, Matt Penmann, Aaron Goldberg, ou ainda e sobretudo com Bernardo Moreira e Nélson Cascais com que estudou mais sistematicamente, que tornaram a música de André Rosinha já de si talentosa (Carlos Barreto), num produto mais consistente e elaborada, que neste trabalho é clara e objectivamente o fio condutor, para o fim proposto. Na formação tem o privilégio de contar com a participação e cumplicidade do virtuoso João Barradas, muito justamente considerado um dos melhores acordeonistas do mundo. É de há muito a colaboração e ligação dos dois, que se tem consubstanciado em projectos como os de Paula Oliveira, João Barradas Trio, ou o tão aclamado Directions, CD que mereceu do Down Beat a nomeação para um dos 20 melhores discos do ano de 2017. E que dizer de Albert Cirera, um dos mais importantes saxofonista da Europa de hoje, que empresta a este trabalho um impor tante cunho de vanguardismo, catalão já assumido como figura central do jazz e da música improvisada que por cá se vai fazendo. Segue-se Eduardo Cardinho, o vibrafonista que atualmente vive em Amesterdão, e que se tem vindo a afirmar muito seriamente não só no panorama jazzístico português, como europeu, fruto da sua performance e de arranjos elaborados e grande beleza estética. De Bruno Pedroso já se sugeriu a sua importância. O mais experiente do quinteto, exibe o epíteto de “O lendário” fruto de uma vivência e longevidade no contexto musical português, colaborando com primeiras figuras das diversas linguagens musicais.