A história começa em 1991 quando Carlos Dias, um português, então com 19 anos, nascido e criado em Paris, capital francesa, imigra para Nova Iorque e descobre a cultura hip hop. O futuro DJ KRONIC foi estudar música para a cidade norte-americana, berço do hip hop, e começou a trabalhar no The Pipeline, um club emblemático em Newark, Nova Jérsia, onde assistiu a concertos de grupos míticos como os The Artifacts, Das EFX, Group Home e Beatnuts. Em 1997, Kronic muda-se para Lisboa e forma o colectivo Raska, juntamente com Mr Cheeks e Selecta Lexo. É no mesmo ano que os Da Weasel lançam 3º Capítulo e os Mind Da Gap Sem Cerimónias que Kronic começa a tocar como DJ e a conceber mixtapes amadoras (mas pioneiras) com vários MCs da Grande Lisboa (e com DJ Sas). No ano seguinte a convite de Rui Miguel Abreu Kronic já participava regularmente em “Hip-Hop Don’t Stop”, programa dedicado ao hip-hop na Rádio Marginal. Kronic esteve presente de forma activa e assistiu ao boom do rap em Lisboa, com a ascensão de nomes como Sam The Kid, Valete, Micro, Chullage, Xeg ou Regula, apesar de considerar que naquele tempo “era uma cena pequena”. Foi com o seu próprio grupo, os TWA, uns dos pioneiros no rap crioulo feito em Portugal, que esteve mais envolvido no movimento, com a edição do icónico álbum Miraflor, em 2002 — quando, além dos cortes, Kronic já assinava instrumentais. . Este SÁB 07 ABR 22-02h DJ KRONIC cá em cima. . ENTRADA LIVRE