21:30 até às 19:00
Yoga Weekend

Yoga Weekend

Sexta  
Pratyāhārasādhanā
É o giro dos sentidos para dentro com a intenção de amplificá-los, para perceber a única realidade de nossa vida, a de que tudo é Śiva. Pratyāhāra geralmente é traduzido como abstração, o que nos parece irreal, já que o que pretendemos não é abstrair os sentidos, senão potenciá-los para evidenciar a vida interior e mundana. Uma vez percebida a realidade interior, passamos a perceber melhor a realidade exterior. Enquanto vives, não te preocupes em classificar o que sente teus sentidos, pois tu já tens resolvido que as influências táteis captadas por todos eles são a presença da energia de Śiva, portanto Ele mesmo em sua forma manifestada. Saúda a cada impressão como sendo Śiva mesmo e, deixa-te converter nas sensações, nas formas e, sobretudo, na realidade que transcende a tudo isso.

Dhāranāsādhanā
Métodos de dhārānā o japatraya - são as técnicas de concentração que uma vez conseguido o êxito, o praticante entra em meditação. A finalidade é dar realidade ao que nossos sentidos captam. Certamente a realidade que temos do mundo através de nosso puryastaka (os 5 órgãos dos sentidos, a inteligência, a mente e o ego), não nos revela a verdadeira consciência de Śiva.
 
Sábado  
Prānāyāmasādhanā
Vamos aprender como ampliar a absorção da prānakundalinī, sua canalização, sua acumulação, a transformação em śaktikundalinī. Prānāyāma é de fundamental importância para os praticantes que desejam dominar seus corpos e despertar a śaktikundalinī, para a conquista da vida eterna ainda em vida. Prevemos antes da Prática a teoria para saber como funcionam os circuitos energéticos, pois sem esse estudo seria o mesmo que tentar instalar um circuito elétrico sem conhecer nada da matéria. Acima de tudo estejamos conscientes do que pretendemos com as técnicas, pois mesmo que o Yoga tenha um fim preconcebido para todas as técnicas em sua forma mais ou menos isoladas, tem finalidades diversas.

Bandhasādhanā
Os bandha-s têm poder de direcionar as energias captadas nas várias técnicas sendo mais importantes às energias obtidas pelo prānāyāma e nas práticas de maithūna. Sua função vai desde o bloqueio das passagens naturais dessas energias até o direcionamento para uma determinada função em nosso corpo. Se quisermos fazer ascender o apāna, que tem natureza excretora, portanto se desloca para baixo, precisamos realizar o mūla ou aśvinībandha sobre os esfíncteres do ânus e da uretra para que a energia ganhe uma direção oposta e vá para cima. O mesmo se dá com o prāna, que tendo natureza assimiladora e ascendente, necessita do jalandhārabandha na região do pescoço para que circule na direção oposta e vá para baixo.
A energia sempre circula dentro do corpo por sua natureza ser movimentada. Nesse caso o que faremos ao aplicar o bandha nada mais é do que forçá-la a percorrer o mesmo caminho ao contrário ou novas direções para atender um fim determinado requerido pelo aluno ou pelo professor em sala de aula. Mais adiante você verá uma quantidade enorme de combinações e aplicações dessa técnica e poderá fazer uso dela á vontade, sempre direcionando a energia para o ponto que desejar.
A técnica existe separadamente de qualquer exercício em que participe como ampliador de potencial, portanto deve ser treinada em separado para garantir eficácia na hora da combinação com as outras técnicas.

Śiva Nartana Nyāsa - a identificação
A dança predispõe o corpo e a mente para aceitar a Consciência Real, que ao assumir o posto faz com que nossa consciência elaborada passe a ser a Dele sem limites e permanentemente eterna. É como se abrisse uma porta no tempo e rapidamente passássemos de uma vida a outra perdendo nossa inconsciência a respeito de Śiva e sendo Ele em sua ampla resolução. A embriagues será tremenda com a aparição desta consciência e quanto mais ultrapassarmos nossos limites mais Ele se revelará e mais ébrios nos encontraremos. Em seguida, nossa individualidade se romperá para fecundar nossa presença em todas as coisas e seres deste universo.
Haverá uma invasão sobre todas as formas e em cada uma delas nos veremos sem nenhuma diferença. A dualidade cessará e o indivíduo se concordará com sua realidade ontológica. De fato estaremos em samādhi, a consumação da vida pelo Yoga. Poeticamente é belo pensar assim, mas na realidade ainda é mais fácil quando sabemos que só teremos que dançar e daí à certeza de que se não dança não pode ser Deus. Existe um ditado que diz: quem canta seus males espanta, aqui diremos que quem dança seus encantos desfazem e a vida será una com Śiva.
 
Domingo
Kundalinīsādhanā
São as técnicas que atuam fortemente sobre a kundalinī, ativando-a e proporcionando seu despertar. Nesse lote de práticas, o praticante atuará mais intensamente em sua aula, sendo de todo necessário não vacilar com o entorno diário. Deve manter uma boa alimentação, uma quantidade de hora pequena para descansar durante a noite, cultivar a contenção do orgasmo e intensificar o sādhanā na sala de aula, quando orientado por um professor. Toda a atenção está disposta para produzir o efeito desejado. Cumpre-se que o praticante esteja bem assessorado por seu instrutor para poder ajudá-lo, sempre que seja necessário, tirando as dúvidas assim como esclarecendo e informando de tudo o que é necessário para conseguir uma rápida evolução interior.
 
Yoganidrāsādhanā
É a prática do relaxamento, com objetivo de entrar no plano astral de forma muito consciente. O praticante ao tentar relaxar acaba por torna-se inconsciente depois de um tempo durante a prática. Com o treinamento ele vai descobrir como permanecer lúcido e desperto o tempo inteiro. Deve ser praticado todos os dias e se possível mais de uma vez para poder perceber a realidade desta técnica poderosa. 
Entraremos logo no mundo astral, sendo Śiva mesmo e nossas percepções não serão limitadas nem muito menos inconscientes, ao contrário, estaremos aptos de uma vez por todas, a descortinar a realidade intangível que muito assusta os que dela fogem. Queremos conhecer e estar nos 7 planos do universo (bhur, bhurvah, svahah, maha, Jana, tapah e satyam) e a yoganidrā nos dará muita facilidade para isso. Quando não estejas sendo orientado, te mantenhas relaxando por muito tempo, sempre observando as mudanças em tua consciência limitada. Navega na vontade de Śiva e verás que o corpo só ti faz falta quando estais governado por tua consciência psíquica individual.
 
O momento final de qualquer ação deve terminar com a meditação. [...]
Dhyānasādhanā
É o estado de tranqüilidade que o praticante deve alcançar para ser atraído pela Consciência de Śiva. Na realidade, o ser humano com todos os corpos que possui, não consegue meditar, porque o fenômeno é manifestado por Śiva, quando percebe que há um estado de abertura em nós, capaz de compreender sua realidade e o Universo tal como é. Trata-se de um estado em que Śiva reconhece em nós um ser igual a Ele mesmo e assim nos presenteia com sua presença o conteúdo para a percepção sem limites. A meditação é por assim dizer um presente da concentração e é isso o que vamos estudar neste ponto. Tranqüilidade, serenidade e paz são o que necessitamos para sermos satisfeitos pela meditação, ou melhor, pela presença de Śiva.
O praticante deve deixar seu corpo tranqüilo em uma posição, e assim esperar que Śiva apareça e se converta nele. Não é necessário nenhum esforço nem técnica para conseguir a meditação. É preciso o merecimento por parte de nós. Todos os que desejam com intensidade e perseverança a conseguem ao longo de um par de anos. Como sabemos que a vida de nossos praticantes é dedicada exclusivamente ao Yoga, cada um terá seu tempo de espera para ser identificados verdadeiramente com Śiva. Jamais se cansem de tentar, porque somente os que insistem um pouco mais, são os que conseguem alcançar os benefícios desta arte preciosa de contato intenso com Śiva.
Recomendamos que confirme toda a informação junto do promotor oficial deste evento. Por favor contacte-nos se detectar que existe alguma informação incorrecta.
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