Os sapais desempenham importantes funções ao nível da depuração da água e da conservação da biodiversidade.
Aqui encontramos uma varidade de plantas halófitas. Estas plantas estão adaptadas para viverem no mar ou próximo dele, sendo tolerantes à salinidade. Elas absorvem o cloreto de sódio, acumulando-o nas folhas, permitindo assim a sua adaptação a este meio agreste.
No sapal podem-se distinguir 3 zonas: sapal baixo ou limite inferior do sapal, sapal médio ou zona intermédia, e sapal alto, limite superior do sapal ou margem seca, sendo cada uma destas zonas colonizadas por espécies distintas, influenciadas pela variação de salinidade, período de submersão, sedimentação e arejamento do solo. São exemplos a morraça (Spartina maritima), a salicórnia (Salicornia ramosissima) e a gramata-branca (Halimione portulacoides).
Na área do pinhal encontram-se as dunas mais antigas de Tróia, cobertas por pinheiro-bravo e manso, e com grande diversidade de plantas como a aroeira (Pistacia lentiscus), o cravo-das-areias (Armeria spp.) e a camarinha (Corema album). Merecem especial destaque os zimbros (Juniperus turbinata e J. navicularis), os exuberantes e variados líquenes, bem como a Linaria ficalhoana e o Ionopsidium acaule, duas pequenas plantas raras que ocorrem nesta área.
Descubra a riqueza das plantas que conquistaram este território, num percurso guiado.
Dificuldade: Baixa
Duração: 9h30 - 12h00
Idades: > 8 anos
Distância: 5km
Preço: 8€ (preço especial de lançamento)
A marcação antecipada é obrigatória
Percurso disponível para reservas, para outras datas, a partir do dia 25 de Março 2018
Informações no Tróia Welcome Center ou pela Biotrails
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