Luchapa - Associação Artística e Cultural
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Mandala: uma porta para a consciência em evolução Presentes nas rosáceas dos suntuosos vitrais coloridos das milenárias catedrais europeias, nos misteriosos calendários maias, nos mais longínquos mosteiros tibetanos onde servem de suporte à meditação, na yoga tântrica como instrumento de contemplação, as mandalas são também encontradas nas mais antigas inscrições e desenhos da humanidade. Em tudo, elas representam a totalidade do cosmos e o lugar que o homem ocupa nele. Parece que os nossos ancestrais de todos os tempos sabiam intuitivamente que a estrutura fundamental do universo é uma mandala. Basta que observemos a natureza para identificá-las sob todas as formas, tamanhos e coloridos. Intuitivamente, os nossos ancestrais sabiam que a estrutura fundamental do universo é uma mandala A palavra “MANDALA”, no velho sânscrito, significa “o centro”, “o círculo mágico”, “o mistério”. É geralmente descrita como uma figura geométrica representada por um círculo sobre um quadrado ou vice-versa, mas pode ser também construída ou desenhada em forma de um círculo, um quadrado ou um retângulo, subdividido por quatro ou múltiplos de quatro, de maneira mais ou menos regular, incluindo-se ou não outras formas. Sua característica mais importante é que seu traçado é feito em torno de um centro, geralmente obedecendo eixos de simetria e pontos cardeais. Entretanto, seu contorno exterior não é forçosamente circular, mas dá a ideia de irradiar-se de um centro ou mover-se em direção a ele. Por isto, quando uma pessoa observa uma mandala tem a sensação de que ela se move e pulsa. O que faz a Mandala? Para os comuns mortais, e independentemente de todas as interpretações espirituais e religiosas, a Mandala é um elemento decorativo atraente. Tem propriedades relaxantes. Admirar uma Mandala poderá ser um auxiliar à serenidade. Considerando todos os princípios de todas as interpretações e condensando-os de uma forma isenta, é inegavelmente um objeto com energia positiva, como que um amuleto ou talismã. Tem, em todas as culturas, uma mística forte associada a eventos positivos e nobres, de elevação espiritual. SOBRE O AUTOR Joaquim Pragana, 47 anos, vive em Silves Algarve, nasceu em Elvas e desde cedo mostrou vontade de ser diferente, viveu em vários locais do mundo inicialmente na suécia depois Brasil , Angola e Moçambique, esteve na china e em Hong Kong, foi empresário, recentemente interessou se pelas terapias complementares na linha da psicologia e coaching, formou se em experiencia somática, que passou a exercer desde 2014, entre outras coisas apaixonou se pela arte de pintar vidro, e começou este seu percurso a pintar Mandalas. Embora não tenha formação na área de belas artes, é um autodidata. Faz este trabalho maravilhoso e assina com o nome de Amar bhagat Singh, energia esta onde vai buscar a sua inspiração. Neste trabalho de beleza singular, podemos apreciar a geometria sagrada bem como as cores e símbolos. As peças são únicas feitas de forma totalmente artesanal uma verdadeira obra de arte em vidro aplicado em tela. Este seu trabalho revelou um lado do artista mais interior mais filosófico mais espiritual.
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