O Museu Municipal do Fundão irá comemorar, no próximo dia 24 de fevereiro, sábado, às 15.00h, o XI aniversário da sua reabertura, com um conjunto de atividades que pretendem desenvolver a ligação entre o Museu e a Zona Histórica da cidade. A jornada irá começar com a apresentação da obra “Fundão: Externato de Santa Teresinha 1959/1961”, que estuda um dos edifícios mais emblemáticos criado pelo arquiteto José Pires Branco, personalidade determinante no desenvolvimento da arquitetura moderna na Beira, durante a segunda metade do século XX. Uma conversa aberta, moderada por Pedro Salvado, com Ana Cunha, Cândida Brito, Pedro Novo e Paulo Fortunato, introduz a exposição “Um Destino, Coisa Simples: Uma Releitura. Patrimónios, Emoções e Interrogações”. A mostra, enquadrada nas comemorações do Ano Europeu do Património Cultural, evoca algumas peças de arquitetura assinadas por nomes da arquitetura nacional, como Chorão Ramalho, Alves Nogueira, António Gomez Egea ou Pires Branco. Para Alcina Cerdeira, Vereadora da Cultura da Câmara Municipal do Fundão, “queremos que esta originalidade e qualidade do tecido urbano fundanense seja devidamente salvaguardada e, no futuro, classificada. Somos uma terra que possui dos conjuntos mais originais e coerentes do que foi a arquitetura do século XX na Beira. O Fundão é uma lição aberta dessa realidade e é este potencial artístico e monumental que queremos consolidar”. As atuais instalações do Museu Arqueológico Municipal José Monteiro foram inauguradas a 25 de fevereiro de 2007, dia de aniversário de José Alves Monteiro, que nasceu, em 1890, no Fundão e faleceu em 1980.