Terceira Pessoa
Avenida dos Canteiros, nº 21, rés do chão esquerdo - Castelo Branco Ver website
Lançamento do livro DIZER ADEUS ÀS COISAS, seguido de UMA TEORIA DA IMAGEM (OU A PERFORMANCE DO MUNDO) de Nuno Leão, Diogo Martins e Rita Boavida Edição de Autor, 2018 produção Terceira Pessoa Associação 3 março 2018 (Sábado), 16h Espaço Associação ST.ARTE Rua Tenente Valadim, nº 15, 6000-284 Castelo Branco (entrada livre sujeita à lotação do espaço) CONVITE Mais do que o lançamento de um livro, este evento pretende ser um encontro, um café que se combina para falar um pouco, para estarmos uns com os outros, para nos juntarmos à volta de uma mesa, de uma taça com laranjas ou de um livro. SOBRE A EDIÇÃO “dizer adeus às coisas, seguido de uma teoria da imagem (ou a performance do mundo)" é um livro com fotografia de Nuno Leão, ensaio de Diogo Martins e design gráfico de Rita Pestana. “esquecer as coisas é lembrá-las de outra forma” "Em dizer adeus às coisas, desfaz-se qualquer hierarquia de olhares, desalinha-se naturalmente as taxonomias das ciências naturais: um baloiço ao abandono e um anjo de jardim e a beira de um tanque e uma mão grácil. E e e - aquilo que Deleuze define como "uma micro-política das fronteiras, contra a macro-política dos grandes conjuntos" (Deleuze, 2003: 70), "o gaguejar criador" ou a reivindicação proustiana de um "uso estrangeiro da língua" - "[...] aí onde as imagens se tornam demasiado cheias e os sons demasiado fortes" (ibidem).” [excertos do ensaio “uma teoria da imagem (ou a performance do mundo)” de Diogo Martins] “Tenho dois frutos no parapeito da janela de minha casa, desde que fotografei um deles na rua. O da rua encontrei-o perdido num descampado do bairro onde vivo, a começar a apodrecer. O outro descobri-o no interior da minha casa, a apodrecer também. Não o fotografei. Em vez disso fui à rua buscar o primeiro e trouxe-o para casa, para junto do segundo. Estão agora os dois no parapeito da minha janela, a transformarem-se, um e o outro, um com o outro. E o meu olhar tem a felicidade de poder testemunhar essa história que, de outra forma, nunca aconteceria.” [Nuno Leão, dos apontamentos de “dizer adeus às coisas”]
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