Em 1975, o Relatório Hite, constata que uma grande parte das mulheres cis tinha receio em receber o sexo oral. As maiores preocupações eram o cheiro e a higiene da vulva e vagina. Um estudo no Reino Unido de 2016, feito com uma amostra de jovens cis-heterossexuais, demonstra as mesmas preocupações. Uma pesquisa realizada em 2014 pela empresa Sex Wipes no estado de São Paulo no Brasil em casais cis-heterossexuais aponta para 43% dos entrevistados a recusarem ou se esquivarem de tal prática apontando como principal razão um nojinho injustificado.
Considerando que nenhuma prática é obrigatória e a melhor e principal razão deverá ser sempre a vontade, será esta prática ainda um território dissidente?
É uma vulva um lugar assustador? E o prazer? Com quem fica?
Neste workshop - Lambe lambe feminista: os comos e porquês da degustação de vulvas e vaginas - coordenado por Carmo Gê Pereira exploremos a história, técnicas e sexo mais seguro, para que com a confiança e conhecimento devidos este mal só afecte a cis-normatividade e heterossexualidade aborrecida, num convite para um lambe-lambe (panfleto em português do Brasil) bem feminista para quem quer que tenha e/ou goste de ter prazer e dar prazer a lamber…
Vulvas, claro!
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