Dia 12 de outubro l 18h30 l Livraria LeYa na Buchholz Sessão de apresentação do livro "Slow. As Coisas Boas Levam Tempo", de Raquel Tavares O livro será apresentado por Patrícia Esteves e Brais Fernandes Sobre o livro Há quanto tempo sente que não tem tempo? O tempo e a forma como o vivemos é uma questão abordada por diferentes pensadores desde há muito na história da Humanidade, mas revela-se hoje como uma das questões mais atuais, ao ponto de gerar tendências culturais que contrariam a ditadura da rapidez, da quantidade e da superficialidade. Uma dessas tendências é o Movimento Slow, um movimento de equilíbrio, onde a valorização da serenidade, do saborear de cada momento, da contemplação, das boas conversas, da bondade consigo próprio, com os outros e com o planeta, possa ser uma das formas privilegiadas de enriquecer a vida. O Slow Food, esteve na raiz do Movimento Slow e nasceu da necessidade de defesa das tradições gastronómicas, em Itália no final da década de 1980. Ao longo dos anos o conceito slow desenvolveu-se, abrangendo várias áreas da sociedade. Hoje são comuns os termos Slow Food, Slow Work, , Slow Travel, Slow School ou Slow Aging, entre outros. O que une estes conceitos é o mesmo princípio: uma cultura de vida que defende que viver em modo mais lento pode ser um instrumento de desenvolvimento humano e do potencial de cada um. Raquel Tavares nasceu em 1969. Cresceu entre a cidade e o campo, entre grandes e pequenas cidades. É licenciada em Antropologia Social e tem uma pós-graduação em Psicologia Educacional. Trabalhou na área da intervenção comunitária em contextos carenciados e na educação de adultos, sem perder de vista a pedagogia e a formação dos mais pequenos. O associativismo, o desenvolvimento local, a solidariedade e o voluntariado fazem parte do seu quotidiano. Ao longo da sua vida desenvolveu uma necessidade imperiosa de movimento feito de tranquilidade. Sempre precisou de calma para refletir e digerir as informações e os estímulos externos e assim, de forma natural, nasceu e cresceu o seu interesse pelos modos de vida mais brandos, que surgem como contracorrente ao mundo acelerado e descartável da atualidade.