A Quinta Sinfonia de Mendelssohn foi composta para celebrar o tricentenário da Confissão de Augsburgo, o documento que em 1530 fixou a doutrina da Reforma Protestante. Antes, em 1517 – contam-se agora 500 anos – Martinho Lutero havia publicado as 95 teses que questionavam o culto cristão católico e conduziram a uma das mais importantes cisões da História da Europa. Justifica-se assim o nome pelo qual se conhece esta sinfonia. De origem judia, a família Mendelssohn convertera-se ao luteranismo e adotara o apelido Bartholdy, de maneira a resguardar-se do antissemitismo então florescente em Berlim. O jovem compositor empenhou-se nesse compromisso, mas não evitou que esta composição se tornasse numa das obras mais controversas do seu catálogo. Neste programa, junta-se-lhe uma transcrição para orquestra de cordas da derradeira criação de Brahms, prelúdios para órgão baseados em corais luteranos, e a mais recente composição de Francisco Chaves, o vencedor do Concurso Novos Compositores organizado pela Metropolitana em 2013.
OS 500 ANOS DA REFORMA
Orquestra Metropolitana de Lisboa
Sexta-feira, 20 de outubro, 21h00
Cineteatro Municipal de Castro Verde
J. Brahms - Cinco Prelúdios Corais, do Op. 122 (arr. Paul Angerer)
F. Chaves - Concerto de Sombras, para violino e orquestra
(estreia absoluta)
F. Mendelssohn - Sinfonia N.º 5, Op. 107, Reforma
José Teixeira violino
Michael Zilm Maestro
[Crédito da fotografia: (c) Joel Santos - www.joelsantos.net]
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