18:00 até às 21:00
Exposição de Arte / Valerio Giovannini / Cor de Linha

Exposição de Arte / Valerio Giovannini / Cor de Linha

Grátis
“Color directly influences the soul. Color is the keyboard, the eyes are the hammers, the soul is the piano with many strings. The artist is the hand that plays, touching one key or another purposively, to cause vibrations in the soul.”

Wassily Kandinsky

“Why do two colors, put one next to the other, sing? Can one really explain this? no. Just as one can never learn how to paint.”

Pablo Picasso

“Mere color, unspoiled by meaning, and unallied with definite form, 
can speak to the soul in a thousand different ways.”

Oscar Wilde

COR DE LINHA
Traduções de sombra e de luz

Qual é a cor de uma linha recta, de uma curva ou de um ponto? Pode um desenho a preto e branco exprimir uma tonalidade de cor ou uma configuração cromatica definir um sentimento?
Como numa música, o ritmo é o desenho e a melodia as cores. Podemos imaginar a possibilidade de passar de um ritmo a uma harmonia, de uma tonalidade a um desenho, mantendo o sentido profundo da obra.

Nesta exposição, a luz dourada (e quase matafísica) de Lisboa guia um percurso perceptivo entre sintonias e dissonâncias cromáticas à descoberta de cores (ainda) sem nome.

A percepção das cores não é, de facto, um dado adquirido. Não é certo que o espectro esteja dividido em sete cores: os nomes das cores são um produto histórico das culturas humanas. É então errado pensar que exista uma versão exacta e imutável do espectro luminoso.
Nas línguas das civilizações clássicas – à excepção da Egípcia – constata-se um desenvolvimento cronológico dos termos que indicam as cores: primeiro aparecem as palavras para branco e preto (luz e escuridão), depois vem o vermelho, seguem-se o amarelo e o verde, e finalmente o azul.

Na Odisseia, Omero descreve o “mar cor de vinho escuro”. Para os Romanos, o vermelho era o símbolo da nobreza e da alma “clássica”, por outro lado, o azul era associado a valores negativos. Foi preciso esperar pelo século XII-XIII para assistir, na Europa, ao triunfo do azul. Esta tinta, até então muito rara e difícil de produzir, tornou-se na cor da moda, chegando a identificar o manto da virgem Maria. 

Mas, como nota o antropólogo francês Michel Pastoreau, parece que o desenvolvimento teológico e ideológico preceda as mudanças químicas e económicas. O jogo da pintura pode então ser útil no individualizar aproximações e relações novas entre cores e formas. O espaço pintado abre-se para conter ideias e sentimentos ainda sem nome, e mostra um caminho de revolução e partilha.

Biografia:
Nascido em Florença, em 1977, Valerio Giovannini pinta e desenha desde sempre. Em 2001 teve a primeira de uma série de exposições individuais e colectivas. Em 2007 Giovannini foi contratado como jovem artista promissor pela Romberg Artecontemporanea Roma, uma das galerias  mais inovadoras de Itália. Desde 2009 que colabora com o museu arqueológico de Cortona (MAEC) num conjunto de exposições de arte inspiradas na civilização etrusca. Em 2013 obteve o grau de Mestre em Comparative Aesthetics and the Arts pela Universidade de Cork. As suas obras têm sido adquiridas por coleccionadores privados e instituições culturais em Itália, Brasil, Equador, França, Irlanda, Portugal, Alemanha, EUA, Rússia, Holanda e China. Tem um atelier na Travessa da Piedade n.7, Lisboa.

www.valeriogiovannini.com

De 7 de Outubro a 8 de Dezembro
Entrada Gratuita 
Início às 18h 

Lost Lisbon
Travessa do Corpo Santo nº10, 2º Dir.
Cais do Sodré, 1200-131 Lisboa
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