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A Coligação Europeia para a Abolição das Experiências em Animais (The European Coalition to End Animal Experiments (ECEAE)), uma aliança de ONG’s de protecção dos animais europeias, da qual a ANIMAL é o membro português, levanta agora o véu e mostra o envolvimento da Nestlé no envenenamento e morte cruéis de ratos para testar toxina botulínica, comumente conhecida como BOTOX). Este gigante Suíço está presentemente a entrar no mercado do Botox. Enquanto alguns produtores já estão a usar métodos não-animais, a Nestlé insiste em continuar a vender produtos para os quais não existem, ainda, testes não-animais aprovados, tornando-se, assim, responsável por um sofimento animal imenso. Utilizada ocasionalmente para fins médicos, a toxina botulínica é mais conhecido pela sua utilização cosmética, servindo para reduzir temporariamente linhas e rugas faciais. Cada lote de botox é testado com recurso ao controverso teste de envenenamento LD50 (Lethal Dose). Grupos de ratos são injectados no abdómen com diferentes dosagens de toxina botulínica com a intenção de verificar qual a dose que causa a morte a metade dos animais. Este processo envolve um sofrimento atroz para os animais, que acabam por sufocar lentamente enquanto os seus músculos paralisam. Isto sucede enquanto estão totalmente conscientes. Protestos públicos continuados levaram a que os fabricantes Allergan e Merz passassem a usar testes baseados em células humanas desde 2011 e 2015, respectivamente, substituindo a maior parte dos seus testes LD50 em ratos. Contudo, a Nestlé, vende Dysport e Azzalure, produtos que fazem parte da fabricante Inglesa Ipsen. Embora a Ipsen diga há anos que está a trabalhar no desenvolvimento de métodos não-animais, a verdade é que continua a pagar por testes LD50, usando dezenas de milhares de animais todos os anos. A ANIMAL, bem como as ONG’s parceiras Europeias da ECEAE estão a pedir à Nestlé para que pressione a Ipsen a acelerar o desenvolvimento do método não-animal e pare de vender Dysport e Azzalure até que um teste eticamente aceitável seja aprovado pelas autoridades competentes. Informamos que todas as cartas enviadas até agora pela ECEAE à Nestlé não foram respondidas. Entre já no site da Nestlé Portugal e deixe a sua mensagem: https://empresa.nestle.pt/contactus Poderá enviar a nossa mensagem sugerida ou a sua própria mensagem. Mensagem sugerida: Exmas./os Senhoras/es, Foi com choque que tomei conhecimento de que a vossa empresa é responsável por um enorme sofrimento animal pelo facto de vender produtos com toxina botulínica, tais como Dysport and Azzalure dos laboratórios Galderma. Por cada lote de Dysport/Azzalure é levado a cabo o famoso teste LD50 em ratos. Grupos de ratos são injectados no abdómen com diferentes doses da substância. Estes ratos são sujeitos a uma dor excruciante, e, depois de três ou quarto dias de sofrimento, acabam por morrer sufocados. Para que o procedimento de licenciamento do produto fique completo, é requerido pelas autoridades que estes testes (LD50) sejam feitos para cada lote. Isto leva a que dezenas de milhares de ratos sejam usados pela Ipsen anualmente, e apenas para este fim. Outras empresas já deenvolveram e validaram métodos baseados em culturas de células para testarem a toxina botulínica, enquanto que a Ipsen continua sem usar nenhum método não-animal. Confrme V. Exas. saberão, a maioria do público não aceita a experimentação animal, especialmente quando se fala de produtos de beleza. Mesmo sendo os referidos testes feitos por outra empresa (Ipsen), ao lucrar com a venda dos produtos, a Nestlé é igualmente responsável pelo sofrimento pelo qual os animais passam. Posto isto, peço a V. Exas. para que pressionem a Ipsen no sentido de implementar urgentemente o teste de cultura de células, e que, até que tal aconteça, se abstenha de vender tais produtos. Enquanto a V. empresa for responsável (directa ou indirectamente) por estes testes cruéis e ultrapassados (LD50), boicotá-la-ei e encorajarei todos os meus contactos a que façam o mesmo. Aguardando por uma resposta de V. Exas., Despeço-me, Com os melhores cumprimentos,
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