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!the clown is afraid_ Residência

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Existem objectos sem artista ou é o artista feito pela performance da arte? Quem decide sobre esse objecto que é feito ou mandado fazer? Quem aponta o dedo? O público? Os investidores? Maiorias? Aficionados?
Faz diferença se for preto ou branco? Homem ou mulher? 

A invenção da fotografia, a gravação sonora, ambas inscreveram a máquina como público-companheiro no processo artístico. Simulacro de olhos e ouvidos, ponto de recepção fixo, memória e instrumento. A máquina vê e ouve o que lhe dão a ver, e isso reproduz, fielmente, quando pedido. Jogo do telefone, prazer na distorção.

A gravação mecância aparece como sintoma, index do que chamamos realidade, como a febre é sintoma da infecção. Uma resulta da outra. Uma existe porque existe a outra. Um símbolo é algo diferente. Um símbolo chama algo que pode ou não estar presente agora_ fora de nós. Um símbolo é um "eu-sei-que-tu-sabes".

Estas são as premissas da experiência deste mês na Veneza de Portugal. Uma experiência entre o index e o símbolo. Todos os dias, por duas horas, o pintor pinta o que lhe trouxerem. Objectos ou vocês mesmos, real ou faz de conta. A porta está aberta_portanto, entrem e façam parte desta exposição.
Recomendamos que confirme toda a informação junto do promotor oficial deste evento. Por favor contacte-nos se detectar que existe alguma informação incorrecta.
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