As Edições Oz e a autora Leonor Nepomuceno têm o prazer de os convidar para o lançamento da sua obra:“E...quando a chuva voltar“ * Prefaciadora da obra: Paula OZ Posfácio da obra : Filomena Delgado Oradores: Paula OZ, Nuno Garcia e a autora Leonor Nepomuceno Com a presença do Dr. Manuel Condenado, Presidente da Câmara Municipal de Vila Viçosa . Prefácio por Paula Oz (...) Este livro é uma estrada ou um abismo, é o amor e a revolta, é a natureza e a beleza, é a memória e a mulher, a menina e a sua história, é um tempo dorido, um sem tempo nem dor póstuma, um ser vibrante e inédito diria "cardíaco" que nos leva para um sul de versos como novas parábolas, o coração bate, o coração é quente, o coração pulsa. Há uma corrente inigualável, um rio que corre nas veias, a chuva que molha e canta, a chuva que dança e lacrimeja, a chuva que acolhe e sua... A água casa da ALMA. O sonho casa da TERRA. A autora Leonor Nepomuceno não nos permite a fuga, não nos permite o não-sentir, ela é tão autêntica, tão real, tão poesia qua as palavras, vivem dentro dela. Soltas, nuas, numa transparência que chega a atingir um heterónimo de si mesma, sendo um “eu ”peculiaríssimo, o que resta é um nome favorecido pelo Deus da humildade num sedutor espelho sem ficção. Este é o livro que qualquer pessoa, qualquer poeta, qualquer sobrevivente, gostaria de ter escrito. Assim, labirinto primordial de uma obra com vida. (...) * Posfácio por Filomena Delgado (...) A autora desfia o seu rosário de dores e de incompreensão das coisas simples da vida que no seu mundo se entrelaçam com verdades não contadas e outras omissas. Quer gritar o que dói fundo mas não grita, entrega-se a uma tristeza que a invade e nos versos vai soltando esse fardo que pesa e lhe tira o espaço para sonhar… E sonha sempre com lugares perfeitos, onde tudo o que fica dito não teria lugar… (...) * Nota poética pelo escritor Nuno Garcia (...) Serão poucas as palavras para descrever a sensibilidade pura contida neste livro de poesia, cada poema é uma gota de chuva e todas juntas formam um oceano imenso de sentimentos. Um paradoxo renasce entre a beleza e a tristeza. Diria que é a essência selvagem de quem a natureza faz renascer; os cheiros e aromas do campo são a liberdade. (...) Nota poética pelo escritor Jorge Ferreira (...) As palavras são afluente de uma nascente pura, onde a poesia é o supremo máximo do sentimento e da sensibilidade. De um simples olhar da natureza, daquela linda flor que nasce para encher-nos de cor e de vida, até à magnitude beleza que um rio nos transmite e que tanto inspira os poetas e os contadores de sonhos. (...) * Gerada pelo mau tempo e a Submissa trovoada Sou filha bastarda de um raio Que caiu de madrugada Fui adoptada pela natureza Não estou aqui só por acaso Conheço a força que me criou Hoje, até o tempo mudou Acabou-se a tempestade Virei as costas à tristeza E... Quando a chuva voltar... Hei-de vestir-me de esperança Com ela renascerei... No sorriso de uma criança. Leonor Nepomuceno. - E...quando a chuva voltar - * Momentos musicais pelo cantor Filho do Mundo * Fotografia a cargo de Teresa JS Bento * A realizar-se no dia 11 de Fevereiro às 15:00 horas Livraria Bulhosa Entrecampos Campo Grande 10 – B * Contamos com todos os amigos para proporcionar à autora momentos especiais, plenos de carinho, amizade, emoção e poesia.