7 dias, 16 espaços, 2016 obras. Esta é uma exposição multiespacial e multivalente, com inspiração no conceito de Multiverso que muitos teóricos têm defendido a partir de várias teorias, tais como, a Teoria das Cordas e o conceito de Espaço-Tempo. O artista apresenta 2016 peças de arte que abordam 8 temas, divididos por 16 espaços. Na galeria Microarte é apresentado o tema Crise dos refugiados ao longo dos tempos. Milhares de pessoas fogem: das guerras, das ditaduras, dos terroristas e das catástrofes naturais. Foi a partir do final da Segunda Guerra Mundial que se criaram meios de assistência aos refugiados. Foi fundada em Novembro de 1943, a UNRRA - Administração para a Assistência e a Reabilitação das Nações Unidas, e mais tarde em 1946 a IRO - Organização Internacional dos Refugiados, que funcionou sobretudo na Alemanha e Áustria. Em 1950 a Assembleia Geral das Nações Unidas desenvolveu um organismo especializado para tratar do problema dos migrantes refugiados: o ACNUR - Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados. Na Convenção sobre o Estatuto dos Refugiados de 1951 foi definido o que é um refugiado: é uma "pessoa que receia, com razão, ser perseguida em função da sua raça, religião, nacionalidade, pertença a um determinado grupo social ou opinião política e não possa ou, em virtude daquele receio, não queira, pedir proteção do seu país". Os refugiados são seres humanos de todas as idades que procuram segurança. O artista utiliza técnicas de desenho, micropintura e de pintura sobre papel e papel fotográfico, sobre assemblagens e objetos, para retratar migrantes anónimos que sofrem com as suas perdas, enquanto os líderes mundiais os tentam silenciar. São projeções das emoções dos que fogem dos seus tirânicos eventos.