(d)O FUNDO DO POÇO
Quando já se desceu tão fundo, atrás de um nada que se adivinha apenas porque se estava em rota descendente há tempo de mais e a possibilidade de travagem já não existe, resta o desespero feito palavra, grito da insubmissão que lá do fundo desse poço - afinal ainda não alcançado porque é sempre mais em baixo - ecoa retumbante das nossas consciências. É aí, nesse espaço de vertigem, que somos electrificação de vontades; é aí, na conjugação das existências possíveis, que somos caos tornado som. É aí que celebramos morte e vida e mergulhamos nesse ritual cáustico chamado rock, que nos emborracha e aliena, pois que dela, da alienação pelo som, precisamos tanto como os que vegetam à superfície necessitam do ar que poluem com as suas existências.
(d)O Fundo do Poço são:
Antonio Vaz Patto – baixo, vozes
Nuno Santos - bateria
João Vieira - guitarra
Luís Antero - guitarra
Hélder Correia - trompete
Tiago Cerveira - multimédia
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