Na próxima noite de 31/10/2016, Halloween, o Gatupardo - Life&Food dá-nos música. Para esta noite, que se espera assombrosa, temos o prazer de apresentar uma estreia no Gatu, a banda Aveirense Moonshiners que promete uma noite muito animada e irreverente, onde as sonoridades Rock, Country & Blues vão imperar. BIOGRAFIA: Resultado de uma relação tumultuosa entre a inquietude da música e o luxo do seu ócio, os Moonshiners, constituídos por Gamblin' Sam (voz e harmónica), Susie Filipe (bateria) e Victor Hugo (voz e guitarra) e Miguel Leitão (Saxofone), surgem em Portugal no início de 2011. Sob a alçada de influências tão distintas como Robert Johnson e Amália Rodrigues, a sua música não podia deixar de ir buscar os seus ecos às esquinas mais meninas e aos seus velhos becos, a lupanares e botecos, às cidades baixas das águas-furtadas e aos tectos rentes das suas madrugadas. Em Outubro de 2013, após um longo perídodo de digressão desde o norte ao sul do país em que se dão em primeira mão à luz do público português, os Moonshiners lançam o seu primeiro EP, homónimo, constituído por seis faixas originais, gravado e masterizado por João Veludo. Conta com a participação de Alexandre Mano (no baixo) e Miguel Leitão (no saxofone). Neste Extended Play, em registo live, encontram-se canções sobre whisky e sobre cerveja, conversas entre Deus e o Diabo, réquiens de amor falhado, mas sobretudo eles próprios e a sua longa digressão: mais ao fim da noite do que ao do país. Malas e misturas feitas dos ritmos dos blues e do country, das harmónicas estridentes e dos riffs explosivos, os Moonshiners voltam à estrada com o seu primeiro registo discográfico no bolso, passando por festivais como o Jardins Efémeros, o OffBeatz, o Fura e o Vagueira Surf Fest. 2015 abre com boas notícias e o lançamento do seu primeiro álbum "Good News For Girls Who Have No Sex Appeal", abrilhantado pelo olho fotográfico de Paulo Moreira, da naked-fotografia. Contando com a presença dos músicos já anteriormente convidados e com a mesmíssima batuta técnica de João Veludo, este novo álbum conta também com a participação especial de Paulo Furtado (The Legendary Tiger Man). Constituído por sete faixas originais, este segundo trabalho deslinda uma banda mais madura, consolidada e sobretudo viajada, que alcança as mais novas e variadas direcções, sem apesar disso perder o seu traço ou o seu destino original. Fruto com certeza da estrada que fizeram os três, mais cada qual a de cada um, lançam assim vários diferentes temas: desde os mais caóticos, ordenados apenas pelo encontro quase de esquina entre distintos sons electrizados, como "24h Roundabout Blues" e "Slower Than A Cadillac Faster Than A Mustang", passando pelos mais melódicos e aparentemente descomprometidos, como "Louie" ou "Let's Grow Fat Together", até verdadeiros gritos de quem já foi ao abismo ouvir o seu eco antes de ele próprio voltar ("7:45"). Em suma somados os pesos, um equilíbrio exímio entre os mais distantes exageros: se efígie houvesse, seria o seu "Man On Wire". É assim, e sem rede, que voltam os Moonshiners, anunciados viajados saltimbancos, traficando melodias e contrabandeando emoçôes. Com canções para homens sensíveis e mulheres da barba rija. No fundo do seu copo: o outro lado do vidro da madrugada.