Biografias dos músicos João Braz João Braz é um músico multi-intrumentista lisboeta, presentemente residindo em Barcelona. Tocou em várias formações com estilos também variados, como Loja das Conveniências (premiados pelos Jovens Criadores'07), Lousy Guru (participantes no Festival Músicas do Mundo de Sines, entre outros), Muri Muri (participantes no festival Outjazz'12), Voodoo Marmalade, entre vários outros projectos. Actualmente, a par de diversos projectos musicais tem tocado, como violoncelista, com vários improvisadores de Barcelona, como Luiz Rocha, Miquel Jordà, Carlo Mezzino, Úrsula San Cristóbal, Alex Reviriego, Nuno Rebelo, entre outros e faz parte da Orquestra Impro&Draw, dirigida por Miquel Jordà. Joana Bagulho Começou a tocar cravo em 1996. Tem tocado em concertos de música barroca e contemporânea a solo, música de câmara e orquestra. Criou diversos espectáculos de música para crianças com Joana Amorim, Fernando Pedro Oliveira e Beatriz Bagulho: “No tempo em que os instrumentos falavam”, “O som dos sentimentos”, “Lisboa em Voo de Peixe” e “A troca das princesas”. Desenvolveu um programa de transcrições de música de Carlos Paredes para cravo com o qual tem efectuado diversos recitais a solo em Portugal e no estrangeiro nomeadamente em italia no Festival Cantar Lontano. Tem uma editora de poesia, Douda Correria e Miasoave com o poeta Nuno Moura. Com o Nuno Moura programou o festival triciclo e as maratonas Douda Correria e diversas Performances e leituras. Maria do Mar Maria do Mar, violinista natural de Lisboa, tem um trajecto vincado na música clássica e ensino. Tocou em várias orquestras, foi dirigida por vários maestros dentro e fora do país, leccionou em vários conservatórios e escolas nacionais. Participou em várias bandas sonoras de filmes nacionais, dos quais se destacam, o documentário de Paulo Rocha, O Arquiteto (1993) com música de Paulo Brandão, Quem é Ricardo (2004) e Estive em Lisboa e lembrei de você (2015) de José Barahona. Faz parte dos Fungaguinhos projecto de música de José Barata Moura para a infância, com Joana Manuel na voz, Jorge Trigo nas percussões, e Ricardo Freitas no baixo e arranjos, com quem tem feito concertos nas principais salas do país. Preparam um cd, que sairá ainda em 2016. Desde 2012, começou a explorar a improvisação livre e outras linguagens no âmbito da música nova/performance. Tem vindo a desenvolver trabalho de improvisação com vários músicos, apresentando-se em concertos, ciclos e festivais, com nomes como, Ricardo Freitas, Carlos “Zingaro”, Marcelo dos Reis, Guillaume Aknine, Ricardo Ribeiro, Helena Espvall, Luís Vicente, Miguel Mira, Paulo Chagas, Jari Marjamaki, Joana Guerra, Ricardo Jacinto, Christophe Berthet, Maria Radich, Luiz Rocha, Adriano Orrù... No âmbito do Moving Theater participou como convidada no workshop de Suzuki/Viewpoints, de Lowri Jenkins e Joana Pupo (2014). No final de 2015 saiu o cd Orrù Mar Rocha - Live at MIA 2015, editado pela suiça EndTitles, gravação do concerto inaugural da edição 2015 do MIA (Encontro de Música Improvisada da Atouguia da Baleia) com o trio formado por Maria do Mar (violino), Adriano Orrù (contrabaixo) e Luiz Rocha (clarinetes), que tem sido bem recebido pela crítica internacional. Participa regularmente em leituras de poesia com vários poetas contemporâneos, de destacar Sem Casas Não Haveria Ruas – Canto Nuno, na Casa Fernando Pessoa com Marta Bernardes e João Paulo Esteves da Silva, celebrando a poesia de Nuno Moura. Trabalhou recentemente na peça O Impromptu de Versalhes de Molière, no Teatro Nacional D.Maria II, com encenação de Miguel Loureiro. Busca no seu trabalho um universo amplo e o desenvolvimento de uma linguagem pessoal, com fronteiras artísticas esbatidas onde se abrem possibilidades transversais e sem limites criativos.