Festival Teatro em Agosto
ENTRADA GRATUITA
Quem foi Bamba (c. 643-687/688 DC)? Qualquer aproximação que o busque representar não pode ignorar esta maturação milenar e transcendental, essa que o fez transformarse possivelmente noutra "coisa" pelo seu devir.
Três actores e um palco vazio. A evocação do mesmo rei, perpassando uma paisagem cultural ibérica pelo mito revisitado de Bamba (Vamba ou Wamba). Mito fundacional, revelador da circunstância humana, ontem como hoje. Um período muito concreto da história política peninsular, onde o teatro, enquanto arte do espectáculo, só pode contribuir para a sua universalidade.
É este o desafio da ESTAÇÃO TEATRAL, quando se busca sempre o compromisso de que uma nova encenação se estabeleça, antes de mais, como um dispositivo que só pode funcionar em conexão directa com o público, no reconhecimento de que o teatro se desdobra num verbo que, na verdade, são dois: ver-fazer. São doze anos de actividade explorando uma linguagem integral que possibilite afirmar esta arte do espectáculo como uma manifestação viva, ante a complexidade e os desafios de um Século XXI que redefine, por exemplo, algo tão híbrido quanto o estatuto do agente e do espectador.
Dramaturgia e encenação: Nuno Pino Custódio em co-criação com Pedro da Silva, Roberto Querido e Tiago Poiares Apoio dramatúrgico: Pedro Miguel Salvado Espaço e Figurinos: Estação Teatral Dispositivo cénico: Pedro Novo Desenho de luz e montagem: Pedro Fino Produção: Alexandre Barata Cartaz e design de comunicação: Hugo Landeiro Domingues Fotografia: Miguel Proença
Actores: Pedro da Silva, Roberto Querido e Tiago Poiares
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