“Sangue na Guelra” "Os muros da separação não chegam ao céu." Foi a partir desta inscrição numa igreja francesa que o texto do espectáculo nasceu*. Então, construiu-se um muro imaginado, depois criou-se uma mulher e um homem que fossem nós, um lugar que fosse muitos, um tempo que fosse todos, uma guerra que fosse qualquer uma (com ou sem balas). Em palco, estamos nós e eles e o nosso país deles. O espectáculo nasceu do texto. Só isso. Agora é palco, é uma mulher e um homem, é carne e osso, corpos que respiram. Já não há texto, há teatro. Rogério de Carvalho, o encenador, fez com que o texto fosse, afinal, escrito pelos actores. Os autores do texto de palco são eles, Graeme Pulleyn e Rafaela Santos. E o autor do texto em papel, Fernando Giestas, sorri, atrás da cortina. É a primeira vez que Rogério de Carvalho, um dos encenadores mais prestigiados a trabalhar em Portugal, colabora com a Amarelo Silvestre. Ao longo de 2013, “Sangue na Guerra/Guelra/Guerra”, o texto, foi lido publicamente no Brasil e em França. *O texto “Sangue na Guerra/Guelra/Guerra”, da autoria de Fernando Giestas, publicado na colectânea “Oficina de Escrita Odisseia: textos escolhidos”, coordenação de Jean-Pierre Sarrazac e Alexandra Moreira da Silva, edição do Teatro Nacional São João (Dezembro, 2011), é a base dramatúrgica do espectáculo. FICHA ARTÍSTICA Encenação: Rogério de Carvalho Dramaturgia: Fernando Giestas Interpretação: Graeme Pulleyn e Rafaela Santos Desenho de Luz: Jorge Ribeiro Adaptação Desenho de Luz: Cristóvão Cunha Montagem, Operação Luz e Som: Cristóvão Cunha Co-Produção: Amarelo Silvestre e Teatro Viriato Produção Executiva: Paula Trepado Fotografias e Design Gráfico: Luís Belo Criação: Amarelo Silvestre Apoio: As Casas do Visconde, Fundação GDA, Fundação Calouste Gulbenkian Produção Digressão Brasil: Srta. Lô Produções Agradecimentos: Jean Pierre Sarrazac, Alexandra Moreira da Silva, Teatro Nacional São João, As Boas Raparigas…, Fernando e Palmira Giestas e Maria Luísa Santos Duração: 50 min. Idioma: Português M/12