Entrada livre
PubhD UMinho leva ciência ao Convento do Carmo.
Carla vai tirar as medidas às brasileiras, Celestino quer descomplicar a aprendizagem e Patricia está a estudar o poder revolucionário da linguagem.
O que há em comum entre a padronização de vestuário de roupa, tecnologias de comunicação ao serviço da sala de aula e a violência da linguagem política? O PubhD UMinho. A última sessão antes da pausa para férias reúne uma engenheira têxtil, um mestre em TIC e uma filósofa. Juntos terão meia hora para apresentarem os seus projectos de doutoramento e submeter-se a uma hora de perguntas por parte do público.
Carla Capelassi será a primeira a entrar em cena. A investigadora brasileira integra o 2C2T (Centro de Ciência e Tecnologia Têxtil) da UMinho e está em Portugal para tirar as medidas às suas compatriotas. A ideia é resolver o problema da falta de padronização no vestuário no Brasil, recorrendo à antropometria aplicada com recurso a body scanner 3D.
Também tem base tecnológica o estudo de Celestino Magalhães, que integra o CIEC - Centro de Investigação em Estudos da Criança da Universidade do Minho - Oficial. Mestre em tecnologias da informação e da comunicação explora o potencial de actividades de edição criativa de vídeo por parte dos alunos com dispositivos móveis, para conseguirem ultrapassar as dificuldades de compreensão de conceitos complexos nas áreas das Ciências.
Patricia Fernandes, doutoranda de Filosofia, estuda o poder revolucionário da linguagem quando utilizada em política. A investigadora do Cehum - Centro de Estudos Humanísticos da Universidade do Minho - Oficial quer compreender o poder do discurso público e o uso que dele fazem os poderes dominantes e o público. O discurso dominante nas manifestações de 2011 está na base deste estudo que pretende apresentar um modelo que favoreça a reflexão sobre o espaço público e a real capacidade de determinar as políticas públicas por parte da sociedade.
O PubhD (pub de bar e PhD de doutoramento) é um movimento de divulgação da ciência que surgiu em Nottingham (2014) e chegou a Portugal em 2015 (Lisboa). Em 2016, por iniciativa do STOL - Science Through Our Lives, do Departamento de Biologia da Universidade do Minho, o PubhD começou a realizar-se nas cidades de Braga e Guimarães.
Recomendamos que confirme toda a informação junto do promotor oficial deste evento. Por favor contacte-nos se detectar que existe alguma informação incorrecta.