14 de Julho, quinta-feira – Largo da Alegria (Além da Ponte) / Arcozelo – 22h00 – Entradas gratuitas
Programa do Concerto
- Primeiro Mergulho
- Nó
- Um dedo menos
- Marcha de pedra
- Sobretudo
- Não sei desenhar barcos
- Júpiter
- Madagáscar
- Cerca de abelhas
- Helena Aquática
- A terra não come o pó
- Canção do enrolado
Por opções artísticas, o alinhamento pode sofrer alterações no dia do concerto.
Queda livre. Um mergulho na terra, na pedra que se faz mar, lá no fundo onde se preparam cristais.
Foi com o centro do planeta, com a força de atracção de cada pedra a contrastar com a sua frieza e a procurar quebrar separações físicas que Filho da Mãe se fechou no coro alto do Mosteiro de Rendufe, em Amares, dedicado à feitura de um longa-duração em comunhão com o Minho.
Em “Mergulho”, também Rui Carvalho se diluiu no tempo e no espaço, tornando permeável o registo que até então cunhava como algo só dele — o que partilhou retornou-lhe maduro, melodioso e doce, em contraste com as incursões mais intempestivas e desenfreadas de outros tempos.
Mergulho é permeável à pedra, à terra e à gente que o rodeia, é um disco de Filho da Mãe que transpira espaço e transcende dimensões, imergindo-se no bucólico para o desconstruir num exercício de cubismo sónico, impregnado de efeitos e das reverberações naturais do cenário improvisado pelos Estúdios Sá da Bandeira.
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